Servidores da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) anunciaram que estão a partir de hoje, 23. Eles reivindicam reposição das perdas salariais, data base para reajuste salarial e valorização profissional. O atendimento ao público foi suspenso e continuará até uma decisão que uma proposta do governo seja discutida.

Em um ato simbólico, os manifestantes entregaram bananas e abacaxis para motoristas que passavam pelo local. “As bananas são pelo que o governo nos deu e o abacaxi é o que temos que descascar”, explica um servidor ao entregar as frutas aos motoristas.

Conforme Gregório Augusto Correa, do movimento grevista, uma assembleia realizada na sexta-feira, 20, discutiu a mobilização de hoje e consequente paralisação. “Muitos servidores com idade para requererem a aposentadoria preferem permanecer em atividade para não perderem benefícios como plano de saúde”, discursa.

Funcionários do Ministério da Saúde informaram que também estão mobilizados. Segundo eles, neste período serão realizadas manifestações e assembleias, contudo a decisão pela paralisação geral só deve acontecer após o dia 31 de julho, quando o governo deverá oferecer uma proposta aos servidores. Durante a mobilização, o Ministério da Saúde no MS continuará realizando o atendimento ao público normalmente.

De acordo com o comando de greve, a mobilização dos servidores se junta a paralisação dos funcionários do setor administrativo da , IFMS (Instituto Federal de ), Funai (Fundação Nacional do Índio) e Incra (Instituto Nacional de Colonização e ).

Proposta

O Ministério do Planejamento apresentará, no dia 31 julho, uma resposta às reivindicações dos grevistas. Ainda assim, os sindicalistas garantem que a greve será mantida e até mesmo intensificada.

De acordo com o Ministério, essa é uma data provável – a data limite para que os manifestantes recebam a proposta é 31 de agosto.