O Palácio Presidencial do Egito amanheceu hoje (6) protegido por tanques do Exército, após uma noite de conflitos na cidade do Cairo, que deixou pelo menos cinco mortos e 400 feridos. O confronto ocorreu em meio a uma onda de protestos contra o presidente egípcio, Mouhamed Mursi, que editou um decreto ampliando seus poderes e reduzindo os do Judiciário e Executivo.

Ontem (5) houve intensas manifestantes em frente à sede do governo. Nos últimos dias, o presidente perdeu seis assessores diretos desde 22 de novembro. Apenas ontem deixaram o governo Amr Al Laythi, Seif Abdel Fattah e Ayman Al Sayyad. A equipe de conselheiros de Mursi é formada por 17 pessoas.

O presidente egípcio tenta minimizar os protestos informando que o decreto será válido apenas até a implementação da Constituição ainda sem data para ocorrer. No entanto, a informação não encerrou as reações populares.