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Queda nos juros básicos não afetou financiamento do déficit público, garante Tesouro Nacional

A redução da taxa básica de juros da economia (taxa Selic) não afetou a demanda por títulos públicos, disse hoje (23) o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido. Ele negou que os cortes recentes tenham provocado a migração dos investidores dos papéis do governo – que financiam o déficit público federal – para […]
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A redução da taxa básica de juros da economia (taxa Selic) não afetou a demanda por títulos públicos, disse hoje (23) o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido. Ele negou que os cortes recentes tenham provocado a migração dos investidores dos papéis do governo – que financiam o déficit público federal – para a caderneta de poupança.

“O Tesouro Nacional não tem preocupação alguma sobre esse assunto porque a demanda por títulos não está afetada”, declarou Garrido, ao comentar o resultado de março da Dívida Pública Federal (DPF). Ele, no entanto, não informou a partir de qual nível a taxa Selic passaria a provocar receios na equipe econômica quanto ao surgimento de dificuldade para rolagem do endividamento da União.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos para 9% ao ano. A taxa é a segunda menor da história, superior apenas aos 8,75% ao ano que vigoraram entre julho de 2009 e abril de 2010. Segundo economistas, a redução da Selic pode provocar a fuga de aplicadores de fundos de investimentos – que são grandes compradores de títulos públicos – para a poupança.

Atualmente, a poupança rende o equivalente à Taxa Referencial (TR) mais 0,5% ao mês. Ao ser anualizado, esse índice se aproxima dos juros básicos da economia. Uma caderneta com vencimento no dia 1º de cada mês rendeu 7,5% em 2011, nível próximo dos atuais 9% ao ano da Selic.

Uma eventual migração dos fundos de investimento para a poupança poderá fazer o governo vender menos títulos públicos e dificultar a rolagem da dívida da União. Por meio dos títulos, o Tesouro Nacional pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos de curto prazo. Em troca, o governo se compromete a devolver os recursos com alguma correção, que pode ser definida com antecedência (no caso dos títulos prefixados) ou seguir a variação da Selic, do câmbio ou de índices de preços.

Durante viagem a Washington para a reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que o governo estude mudança no cálculo do rendimento da poupança para reduzir sua atratividade e, dessa forma, impedir a migração de investidores para a caderneta.

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