Presidente do STF solidariza-se com Lewandowski, após insultos de eleitores
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Britto, solidarizou-se, nesta segunda-feira, com o seu colega Ricardo Lewandowski, que foi insultado por algumas pessoas neste domingo, quando se dirigia à sessão eleitoral onde votou, em São Paulo, em conseqüência dos votos que vem proferindo pela absolvição dos principais réus da ação penal do mensalão. Ayres […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Britto, solidarizou-se, nesta segunda-feira, com o seu colega Ricardo Lewandowski, que foi insultado por algumas pessoas neste domingo, quando se dirigia à sessão eleitoral onde votou, em São Paulo, em conseqüência dos votos que vem proferindo pela absolvição dos principais réus da ação penal do mensalão.
Ayres Britto telefonou para Lewandowski ainda no domingo, e dele ouviu a versão de que não houve “uma agressão coletiva, nem grupal”, mas uma “indelicadeza” por parte de uma mulher, e um comentário ofensivo proferido por um mesário. “Se fosse algo mais encorpado, seria extremamente preocupante”, comentou com jornalistas o presidente do STF.
Pluralismo
De acordo com o ministro Britto, o “pluralismo político” é consagrado na Constituição, no seu preâmbulo, e – no caso do jornalismo – “manifesta-se sob a liberdade de expressão”. “No âmbito dos colegiados (tribunais) o pluralismo se manifesta com base na liberdade do voto. O magistrado é tecnicamente independente com relação ao outro. Cada um vota de acordo com a sua consciência e a sua ciência do direito”, acrescentou.
Quanto ao julgamento da Ação Penal 470 (mensalão), Ayres Britto afirmou que todos os ministros “têm proferido seus votos com desassombro e com transparência, á luz do dia”. Disse mais que “não estamos imunes a críticas”, mas que tais críticas não podem adquirir contornos de “desacato”.
Com relação aos constantes bate-bocas, no transcorrer das sessões de julgamento do mensalão, entre o ministro-relator Joaquim Barbosa e o ministro-revisor Ricardo Lewandowski, o presidente do STF considerou normal “a elevação da temperatura no decorrer do contraditório”. Mas garantiu que todos acabam se desculpando mutuamente por algum excesso, como ocorreu na semana passada, publicamente, depois de uma discussão tensa em que Joaquim Barbosa chegou a perguntar se Lewandowski “advogava” para Marcos Valério, tendo em vista o abrandamento da pena do réu defendida pelo ministro-revisor.
Notícias mais lidas agora
- TJMS derruba liminar que tirou do ar matéria do Midiamax sobre fotógrafo acusado de assédio sexual
- Motorista fura sinal vermelho, bate em carro e acaba derrubando poste em Campo Grande
- Delegado e investigadores são afastados após busca e apreensão sem mandado em hotel de MS
- Comparsa de ‘Neguinho do CV’ é preso em casa de distribuição de drogas no Aero Rancho
Últimas Notícias
Após operação policial, bares da 14 cancelam shows musicais em ação de repúdio
Atrações culturais dos bares foram canceladas, em comum acordo entre proprietários dos bares
Candidato a vereador é multado em R$ 20 mil por derrame de santinhos em 4 escolas de Campo Grande
A multa consta no Diário Oficial do TRE-MS
Com abertura de edital, Cultura terá mais de R$ 2 milhões para promoção de atividades em MS
Inscrições de projetos culturais poderão ser feitas entre os dias 23 de dezembro de 2024 e 20 de fevereiro de 2025
Jovem flagrado transportando quase 1 kg de maconha na rodoviária da Capital tem prisão preventiva decretada
O jovem alegou que iria até a cidade de Inocência para trabalhar
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.