O dia 12 de novembro foi escolhido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como o Dia Mundial contra a Pneumonia, que segundo a Organização mata uma criança a cada 20 segundos.
De acordo com o pneumologista Renato Rezende, a infecção é uma inflamação dos alvéolos do pulmão. “Quando o alvéolo está com líquido há dificuldade de passagem do oxigênio e gera uma queda de oxigênio no sangue e no tecido levando a problemas cerebrais e do coração se não for imediatamente resolvido.”, explica.
Renato explica que existem pneumonias inflamatórias e bacterianas onde, as primeiras, são causadas por vírus como a H1N1 e muitas vezes provocam inflamações provocando infecção dos tecidos. Já as bacterianas são as mais comuns, provocadas por bactérias.
“Importante dizer que as bactérias atingem mais pessoas que tem diminuição da resistência imunológica como idosos, diabéticos, fumantes, cardíacos, transplantados e HIV positivo. Nessas pessoas, esse tipo de pneumonia é mais grave pela baixa resistência imunológica.”.
O pneumologista recomenda que, no caso de crianças, uma das medidas para se evitar a doença é o leite materno. “Crianças que são amamentadas possuem menor predisposição para ter infecções graves ou pneumonia.”.
Ele aponta ainda que uma alimentação saudável, exercícios físicos e menos estresse podem diminuir as chances de pegar a doença.
“Há de se lembrar que existem vacinas tanto para virais quanto para bacterianas. A populção deve estar atenta às campanhas onde são oferecidas as vacinas, pois existe autorização para que essas todos sejam vacinados, independente do direcionamento da campanha, seja para idosos ou grupos de risco por exemplo.”
OMS
A pneumonia é a doença que mais mata crianças menores de 5 anos e chega a ser responsável por 18% do total de mortes nessa faixa etária. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 99% dos óbitos provocados pela pneumonia são registrados em países em
Apenas 30% das crianças infectadas recebem o tratamento adequado. A estimativa é que a doença mate 1,2 milhão de crianças menores de 5 anos todos os anos no mundo, mais que os óbitos provocados pela AIDS, pela malária e pela tuberculose juntas.
