Para enfrentar China, 76% dos brinquedos custarão até R$ 50, dizem fabricantes

A partir de maio, 76% dos brinquedos nacionais vão custar menos de R$ 50, segundo a Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos). Os fabricantes vão promover reduções de preços para competir com os brinquedos importados da China. “Se o consumidor quer preço baixo, é isso o que vamos dar”, diz o presidente da associação, […]

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A partir de maio, 76% dos brinquedos nacionais vão custar menos de R$ 50, segundo a Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos). Os fabricantes vão promover reduções de preços para competir com os brinquedos importados da China.

“Se o consumidor quer preço baixo, é isso o que vamos dar”, diz o presidente da associação, Synésio Batista da Costa. O limite de R$ 50 foi escolhido porque é a faixa que historicamente vende mais, mostra pesquisa da associação.

Em 2011, segundo Costa, 72% dos brinquedos nacionais já tinham preço inferior a R$ 50. “Vamos aumentar essa oferta.”

Costa diz que, até o fim do ano, os preços dos produtos serão reduzidos, na média, entre 5% e 6%. “Vamos deixar de focar na questão fiscal e concorrer por meio da valorização dos nossos produtos e da redução dos preços.”

O presidente da Abrinq disse que a associação enviou, ao governo, um pedido de redução nos tributos que incidem sobre a folha de pagamento do setor, de 20% para 1%.

A redução nos preços dos produtos, porém, não dependerá de o governo atender ou não a essa reivindicação.

Empresas lançam 1.600 produtos
Em feira realizada em São Paulo, os fabricantes estão lançando 1.600 produtos, que deverão chegar às lojas no mês que vem. Cerca de 60% deles são voltados para o público feminino.

“As meninas são nosso público mais fiel, porque os garotos param de brincar mais cedo”, diz Costa. “Por isso estamos concentrando nossos esforços nelas.”

 

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