Pai e filha são suspeitos de abusarem dos próprios filhos e netos no RS

Um suposto caso de pedofilia chocou nesta sexta-feira a cidade de Cruz Alta (347 km de Porto Alegre), no noroeste gaúcho. Pai e filha são suspeitos de abusar de duas crianças, ambas netas do homem. A polícia investiga a possibilidade de os outros dois irmãos dos menores também serem vitimas. O que chama a atenção […]

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Um suposto caso de pedofilia chocou nesta sexta-feira a cidade de Cruz Alta (347 km de Porto Alegre), no noroeste gaúcho. Pai e filha são suspeitos de abusar de duas crianças, ambas netas do homem.

A polícia investiga a possibilidade de os outros dois irmãos dos menores também serem vitimas. O que chama a atenção ainda é que existe a suspeita de que uma das crianças seja filha do homem, o pai, com a mulher, sua filha.

O homem, de 60 anos, e a mulher, 31, – que não tiveram os nomes divulgados para preservar as identidades das crianças – tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça nessa quinta-feira. Pai e filha mantém, a quase uma década, uma relação de casal.

Na casa humilde vivem quatro crianças: uma menina de 10, um menino de 8, ambos tidos pela polícia como vítimas, e uma adolescente de 15 e um bebê de 1 ano, cuja possibilidade de abuso está sendo apurada.

“Brincar de médico”

O caso chegou até os policiais através de uma denúncia anônima. Às autoridades, o casal negou os crimes. Entretanto, eles admitiram que “brincam de médico” com as crianças.

“Chama a atenção a gravidade do fato, e, principalmente, o consentimento tácito da mãe. Se os abusos ocorriam, eram na presença dela”, disse a responsável pela Delegacia Especializada no Atendimento para a Mulher da cidade, delegada Lylian Carús.

Conforme a policial, o homem e a mulher admitem também a possibilidade de um dos filhos serem fruto de seu relacionamento. Os dois foram encaminhados ao Presídio Estadual de Cruz Alta, onde esperam a conclusão do inquérito, o que deve demorar até dez dias.

Segundo Lylian, eles devem ser responsabilizados por estupro de vulnerável, além de outros crimes previstos no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Até a tarde desta sexta-feira, nenhum dos presos havia constituído advogado de defesa que pudesse comentar as prisões.

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