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Paciente reclama com médico sobre demora e fica sem atendimento no posto de saúde

Horas para ser atendido, mesmo com dores, e no final ainda ser destratado pelo médico plantonista. É a sensação que ficou no técnico de informática Wagner Farias da Silva, 28 anos, ao precisar se consultar em um posto de saúde do bairro Aero Rancho, na noite de domingo (21), em Campo Grande. Acompanhado do pai, […]
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Horas para ser atendido, mesmo com dores, e no final ainda ser destratado pelo médico plantonista. É a sensação que ficou no técnico de informática Wagner Farias da Silva, 28 anos, ao precisar se consultar em um posto de saúde do bairro Aero Rancho, na noite de domingo (21), em .

Acompanhado do pai, ele afirma que só procurou o Midiamax para fazer a denúncia porque foi alertado por diversas pessoas que presenciaram a cena, inclusive do setor de enfermagem da unidade. “Ele me chamou para entrar na sala e saiu para bater papo com outro médico. Falavam sobre outro plantão e a conversa demorou mais de 15 minutos”, garante Wagner Farias.

No momento em que o plantonista voltou para sua sala, o paciente disse que foi reclamar com ele, que de imediato lhe informou que este agora ‘seria atendido por último, depois de todos que estavam ali sentados’.

”Fui para ser consultado e tive de ir embora sem ser atendido, por conta da arrogância do médico. Tenho certeza que se eu tivesse destratado ele, seria preso neste momento. Pode perceber que há cartazes para todos os lados falando sobre o crime de agredir um servidor público. Mas, e quando acontece o contrário, nada é feito?”, indaga Wagner.

Ao todo, mais cinco pessoas aguardavam o atendimento. “Eu estava com uma gastrite nervosa e após cinco minutos de conversa dele, falei que estava ali, como um sinal de que queria ser atendido. Ele me mandou esperar e minutos depois o meu pai perguntou sobre o meu atendimento. Ele então mandou esperar novamente e foi o momento em que procurei a direção do hospital para fazer a reclamação”, afirma o jovem.

Wagner então alega que foi colocado em uma maca e o médico veio em sua direção. “Ele me mostrou as fichas e disse que a minha seria colocada por último. Foi então que fui embora com o meu pai para o hospital militar, já que ele é aposentado na área. Pela minha idade, não posso mais ser filiado a ele e decidi por fazer o atendimento particular. Recebi uma medicação e tomei soro para aliviar a dor e depois fui pra casa”, argumenta o rapaz.

A reportagem entrou em contato com o posto de saúde e foi informada que o plantonista Roberto Alessandro Giummaresi Torres CRM/MS 5740, atende somente aos domingos naquela unidade. Já nos outros dias ele atende no hospital Santa Casa.

Sobre o suposto comportamento do profissional, o CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) explicou que o primeiro passo a ser feito pelo paciente é denunciar formalmente o fato. Já nesta terça-feira, Wagner foi ao local. A denúncia foi protocolada às 14h04, de número 004488/2012.

Após isso, segundo a assessoria de comunicação do CRM/MS, será aberta uma sindicância para verificar a denúncia. A punição, caso ocorra, varia de uma advertência até a cassação do registro profissional.

Da mesma maneira, a assessoria de comunicação da Sesau/MS (Secretaria Municipal da Saúde), órgão vinculado a prefeitura que realiza as escalas médicas, disse que irá apurar a denúncia. A reportagem ressalta que tentou contato com o profissional, mas sem êxito até o fechamento da matéria.

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