Notas de R$ 10 a R$ 100 são mais bem conservadas, mostra pesquisa do Banco Central

Pesquisa do Banco Central (BC) mostra que 85% das cédulas nos valores de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100 em circulação no país apresentam bom nível de conservação. De acordo com o BC, esse estado contribui para a identificação dos elementos de segurança pela população e dificulta a atuação de falsários. O […]

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Pesquisa do Banco Central (BC) mostra que 85% das cédulas nos valores de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100 em circulação no país apresentam bom nível de conservação. De acordo com o BC, esse estado contribui para a identificação dos elementos de segurança pela população e dificulta a atuação de falsários.

O BC também informou que as cédulas de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 têm vida útil, em média, de 14 meses. Já as cédulas de maior valor – R$ 50 e R$ 100 – podem durar em média 37 meses.

O levantamento também estima que 27% das moedas emitidas desde o lançamento do Plano Real estejam fora de circulação. Por ano, deixam de circular 7% das moedas de um centavo e 3% das de R$ 1. Entre as razões que explicam essa estatística, estão a perda de moedas de baixo valor pela população e o armazenamento prolongado.

Segundo o BC, a pesquisa também alerta para o volume de notas descaracterizadas, ou seja, que apresentam riscos, furos, fitas adesivas, entre outros. Esse desgaste precoce se deve geralmente ao descuido no manuseio das notas ou até mesmo a dano intencional.

Ainda segundo o Banco Central, foram constatadas diferenças de qualidade nas notas em circulação de acordo com as regiões do país. Tais diferenças regionais estão relacionadas a diversos fatores, como falta de acesso a serviços bancários e até influência climática.

Entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, foram feitas 2.013 entrevistas dirigidas à população, ao comércio e aos prestadores de serviços em todo país.

Mais detalhes sobre a pesquisa serão divulgados nesta segunda-feira (24), às 14h30, em entrevista coletiva concedida pelo diretor de Administração do BC, Altamir Lopes, e pelo chefe do Departamento do Meio Circulante, João Sidney.

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