O Conselho Municipal de Saúde informou que vai tentar evitar a renovação do contrato pelo HU, por conta da precariedade dos atendimentos que vem sendo realizados

O MPF (Ministério Público Federal) informou que já foi acionado pelo Conselho Municipal de Saúde e por Valcir Ferreira Sobrinho, 31, pai do bebê que morreu ao nascer no Hospital Universitário de Dourados no último dia 17. De acordo com a assessoria de imprensa, será aberto um procedimento administrativo para apurar a causa da morte da criança.

Segundo o Conselho, desde março há uma tentativa de conversações com a direção do Hospital, no sentido de tentar resolver o problema dos atendimentos precários, porém o diretor Wedson Desidério, não os tem recebido. Sobre o caso do bebê, o conselho informou que, agora na renovação do contrato, vai tentar impedir que o HU retome a administração do Hospital da Mulher e da maternidade.

Além disso, o conselho emitiu uma nota de repúdio e declarou que não há condições de a atual administração permanecer, uma vez que as denúncias são de que não há nem material para que o hospital possa funcionar. A alternativa encontrada pelo conselho é que retome a administração, o Hospital Evangélico, ou se a instituição não puder, que seja encontrada outra instituição municipal e, em último caso, o Estado interfira, a exemplo do que vem sendo feito no Hospital Regional, em Campo Grande. A direção do Hospital não emitiu qualquer pronunciamento até o fechamento desta edição.