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Morre o músico Celso Blues Boy, aos 56 anos

O músico Celso Blues Boy, de 56 anos, morreu por volta das 8h50m desta segunda-feira em sua casa, em Joinville, Santa Cantarina, onde vivia há mais de uma década. Cantor, compositor e guitarrista, Celso sofria de câncer na garganta há cerca de um ano. De acordo com o Serviço de Verificação de Óbito de Joinville, […]
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O músico Celso Blues Boy, de 56 anos, morreu por volta das 8h50m desta segunda-feira em sua casa, em Joinville, Santa Cantarina, onde vivia há mais de uma década. Cantor, compositor e guitarrista, Celso sofria de câncer na garganta há cerca de um ano. De acordo com o Serviço de Verificação de Óbito de Joinville, Celso mantinha a existência da doença em segredo e se recusou a fazer os tratamentos necessários. A pedido do próprio Celso, seu corpo não será velado e já foi encaminhado para um crematório em Blumenau.

Nascido Celso Ricardo Furtado de Carvalho, o músico começou a tocar profissionalmente na década de 1970 e, aos 17 anos, já atuava como apoio a grandes nomes da música como Raul Seixas, com quem gravou “O diabo é o pai do rock”. Considerado um dos maiores guitarristas do , tocou ainda com Sá & Guarabyra, Renato e Seus Blue Caps, Luiz Melodia e Cazuza – com quem gravou a faixa “Marginal” -, além de fazer parte das bandas Legião Estrangeira e Aero blues.

O reconhecimento de seu trabalho solo veio com a ascensão do rock brasileiro na década de 1980, apoiado pelo surgimento da rádio Fluminense FM, das Noites Cariocas, de Nelson Motta, e do Circo Voador. É dele o recorde de shows da casa da Lapa: em 30 anos de história, Celso Blues Boy subiu ao palco do Circo 104 vezes. A 105ª seria no dia 23 de outubro, em comemoração ao aniversário do Circo. (Aliás, uma curiosidade: o outro campeão de apresentações na casa, Severino Araújo – da Orquestra Tabajara -, morreu no último dia 3).

Seu primeiro disco, “Som na guitarra”, foi lançado em 1984, com seu maior sucesso, “Aumenta que isso aí é rock’n roll”, e outros hits como “Blues motel” e “Rock fora da lei” . Celso ainda participou da trilha sonora de filmes clássicos do período, como “Rock Estrela” e “Bete Balanço”.

Na década de 1990, passou a se apresentar regularmente na Europa, quando estreitou laços com B. B. King, seu maior ídolo, que participou da faixa “Mississipi”, em homenagem ao lendário Robert Johnson, do disco “Indiana blues”, de 1996. Em 2011, lançou o bem humorado “Por um monte de cerveja”, seu derradeiro trabalho. Nos últimos tempos, Celso vinha excursionando pelo Brasil quando, em julho deste ano, sofreu uma paralisia facial, que o impediu de fazer algumas apresentações agendadas. O músico subiu ao palco pela última vez no dia 7 de julho, no SESC Santo Amaro, em .

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