Morre em Magé, aos 66 anos, o sambista Dicró

O sambista Carlos Roberto de Oliveira, mais conhecido como Dicró, morreu no fim da noite desta quarta-feira, aos 66 anos, em Magé, no Estado do Rio de Janeiro. O músico, que sofria de diabetes e insuficiência renal, sentiu um mal-estar após sessão de hemodiálise e foi encaminhado para o hospital, onde sofreu um infarto e […]

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O sambista Carlos Roberto de Oliveira, mais conhecido como Dicró, morreu no fim da noite desta quarta-feira, aos 66 anos, em Magé, no Estado do Rio de Janeiro. O músico, que sofria de diabetes e insuficiência renal, sentiu um mal-estar após sessão de hemodiálise e foi encaminhado para o hospital, onde sofreu um infarto e não resistiu.

Dicró nasceu em Mesquita, na zona metropolitana do Rio de Janeiro, e iniciou a carreira em blocos de samba em Nilópolis. Torcedor fanático do Vasco da Gama, o músico criou um estilo bem-humorado, presente em letras como O Bingo, Melô da Galinha, Os Sabores da Mulher e A Vaca da Minha Sogra. Fez parceria histórica com Bezerra da Silva e Moreira da Silva, com quem gravou o álbum Os 3 Malandros in Concert, em 1995. Em março de 2010, o sambista teve que cancelar uma viagem para a França após ser internado por dores no peito. Na ocasião, ele brincou: “eu desconfio que foi um champanhe de R$ 75 mil que eu tomei. Estou acostumado com cachaça barata”, fazendo referência a um quadro que protagonizava no programa Fantástico, da TV Globo, em que representava uma pessoa simples visitando lugares grã-finos.

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