Pular para o conteúdo
Geral

Missão da OEA, no Paraguai, trabalha em conjunto com o governo para observar a situação política no país

Brasília – Suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) por dúvidas sobre a forma como o então presidente paraguaio Fernando Lugo foi destituído do poder, o Paraguai é observado até quinta-feira (30) por uma missão da Organização dos Estados Americanos (OEA).   O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, José Félix Fernández […]
Arquivo -

– Suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) por dúvidas sobre a forma como o então presidente paraguaio Fernando Lugo foi destituído do poder, o Paraguai é observado até quinta-feira (30) por uma missão da Organização dos Estados Americanos (OEA).

 

O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, José Félix Fernández Estigarribia, disse que a missão vai analisar a situação política com vistas às eleições de abril de 2013. O chanceler acrescentou que a missão da OEA é a primeira que chega ao país, mas o governo do Paraguai aguarda por mais estrangeiros.

 

Os observadores se reuniram ontem (28) com o presidente paraguaio, Federico Franco, e autoridades do Legislativo e Judiciário. Segundo o chanceler, o Tribunal Superior de Justiça Eleitoral do país trabalhará em parceria com a missão. A missão da OEA é formada pelos secretário para os Assuntos Políticos, Kevin Casas-Zamora, a assessora do secretário-geral, Ana Perez Katz, e o secretário de Assuntos Políticos, Juan Carlos Roncal.

 

Ontem foi confirmado o nome do novo representante do Paraguai na OEA, Martín Sannemann, que ocupava o cargo de ministro da Secretaria de Informação e Comunicação para o Desenvolvimento. “O Paraguai, por intermédio do governo, deu garantias de que todas as eleições ocorrerão da melhor forma possível, mantendo a nossa tradição, como foram as últimas [eleições] livres, transparentes e justas”, disse o ministro.

 

A reação do chanceler é uma resposta aos líderes sul-americanos que levantam dúvidas sobre a forma como ocorreu o impeachment de Lugo, em 22 de junho, quando a Câmara e o Senado, em menos de 24 horas, aprovaram sua destituição do poder. Para os integrantes do Mercosul e da Unasul, não foi dado prazo a Lugo para se defender e a ordem democrática foi desrespeitada.

 

O governo Franco negou irregularidades no processo, informando que a Constituição e as leis paraguaias foram obedecidas. Ao mesmo tempo, o governo se esforça para reconquistar seu espaço no cenário internacional.

 

O presidente paraguaio avisou que participará, no final de setembro, da Assembleia Geral das Nações Unidas, nos Estados Unidos. *Com informações da agência pública de notícias do Paraguai, Ipparaguay

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Homem é preso em flagrante após atear fogo em sofá na casa do pai em Coxim

Investigado por corrupção em Bonito foi preso com arma de fogo

PF apura se caminhões-tanque abandonados pelo crime organizado têm relação com casos de metanol

Premeditado: Mulheres são presas por sequestro e tortura de jovem na saída de trabalho

Notícias mais lidas agora

Mulher morre a caminho do trabalho em acidente com caminhão nas Moreninhas

Secretário e diretora de licitação estão entre presos por desvio de R$ 4,3 milhões em cidade de MS

Conhece todos? Supercopa de Vôlei trará quatro campeões olímpicos a Campo Grande

corumbá

Prefeitura de Corumbá pode afastar servidores alvos de operação da PF

Últimas Notícias

Transparência

Secretário e diretora de licitação estão entre presos por desvio de R$ 4,3 milhões em cidade de MS

Gecoc investiga grupo que fraudava licitações

MidiaMAIS

Dia das Crianças: projeto social realiza festa com café da manhã e atividades culturais no Noroeste

Evento será realizado neste sábado (11), a partir das 9h

Brasil

Governo cria comitê de enfrentamento da crise do metanol

Informação foi divulgada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski

Mundo

Ex-premiê da França pede renúncia de Macron em meio à crise política

Oposição pede impeachment de Macron