Ministro da Economia espanhol diz que país sairá da crise com próprio esforço
O ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, esbanjou otimismo ao afirmar que a Espanha vai superar a crise financeira e orçamentária “com suas próprias forças” e sairá “reforçada” da mesma. “A Espanha é um país que cometeu erros no passado e acumulou desequilíbrios. Agora está no caminho da correção de todos esses problemas”, […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, esbanjou otimismo ao afirmar que a Espanha vai superar a crise financeira e orçamentária “com suas próprias forças” e sairá “reforçada” da mesma.
“A Espanha é um país que cometeu erros no passado e acumulou desequilíbrios. Agora está no caminho da correção de todos esses problemas”, disse o ministro espanhol em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo site do jornal alemão “Frankfurter Allgemeine”.
Guindos acrescentou que os orçamentos públicos serão colocados em ordem. “Nosso Governo, eleito há quatro meses, tem uma maioria absoluta no Parlamento e um mandato claro para a economia e as reformas. Com isso conseguiremos”, declarou.
Perguntado sobre os cortes orçamentários de 25 bilhões de euros anunciados recentemente, ele ressaltou que “a consolidação financeira é inevitável, já que o governo anterior deixou um déficit de 8,5%, ao invés dos 6% previstos”.
“Por isso devemos nos esforçar mais durante a recessão. Devemos recuperar, sobretudo, a confiança na economia espanhola. Isso quer dizer não só chegar a um déficit de 5,3% neste ano, mas de 3% em 2013. Estamos comprometidos com essa meta”, explicou o ministro.
Após assegurar que esses números ainda não dariam fim à crise, Guindos reiterou: “o que fazemos é absolutamente necessário. A Espanha tem atualmente um problema de financiamento. Se os mercados não chegarem a uma consolidação, o financiamento do Estado ficará mais caro. E isso também poderia deixar o setor privado em dificuldades. Por isso é imprescindível o controle do déficit”.
Quanto às últimas reações dos mercados e o aumento do prêmio de risco, o ministro se mostra convencido de que “os mercados reagirão positivamente quando tiverem estudado com precisão os orçamentos estatais”.
“As primeiras reações ainda não aconteceram porque havia o temor de danos para o crescimento econômico. Por isso nosso governo deve levar adiante, simultaneamente, as reformas no mercado de trabalho, no setor bancário e em outras áreas para demonstrar nas próximas semanas que, a médio prazo, podemos voltar a crescer”, explicou.
Quanto às perspectivas para 2012, Guindos reconheceu que “este ano será difícil, mas ao mesmo tempo será o ano em que serão estabelecidas as bases para a recuperação”.
“O governo é consciente disso e não quer gerar falsas expectativas. Será difícil com menos crescimento e, infelizmente, com maior desemprego. Mas estabelecemos as bases para um melhor 2013”, disse.
Notícias mais lidas agora
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
Últimas Notícias
Campanha contra importunação sexual é realizada em terminais de ônibus
Importunação sexual é crime e precisa ser denunciada
Projeto manobrado por bancada da bala facilita acesso a armas por condenados
Ele escolheu um apensado que vai na contramão do projeto original
Assembleia define ações contra Agepen e policial penal decidirá por horas extras
Mobilizações são em cobrança pela demora da estruturação da carreira da Polícia Penal
CNDI aprova moção crítica à elevação dos juros pelo Banco Central
A elevação da Selic para 12,25% ao ano foi criticada pelo setor produtivo
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.