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Médico afirma que assinou atestado de óbito sob pressão e ameaça de delegado

O médico anestesista Belarmino Batista Neto, 64 anos, revelou ao Midiamax que na última quarta-feira, 22, se viu obrigado a fazer um atestado de óbito com causas naturais depois que se sentiu ameaçado pelo delegado da cidade, Reginaldo Salomão. Inicialmente ele se recusou porque não tinha visto o corpo e nem sido nomeado perito adoc para […]
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O médico anestesista Belarmino Batista Neto, 64 anos, revelou ao Midiamax que na última quarta-feira, 22, se viu obrigado a fazer um atestado de óbito com causas naturais depois que se sentiu ameaçado pelo delegado da cidade, Reginaldo Salomão. Inicialmente ele se recusou porque não tinha visto o corpo e nem sido nomeado perito adoc para proceder tal função.

Belarmino Neto diz que estava de plantão no Hospital Municipal 19 de Março, em , quando por volta das 11h um familiar de um homem que foi encontrado morto em sua casa foi até a unidade hospitalar solicitando um atestado de óbito. “Eu disse que não poderia dar o atestado porque não tinha visto o corpo”, alega.

Ainda de acordo com o médico, a informação é que anteriormente ao pedido de atestado, o serviço de pax da cidade já havia recolhido o corpo com autorização da família para que providenciasse o funeral. O seja, o defunto já tinha sido removido do local onde foi encontrado morto.

Belarmino Neto conta que na sua recusa de fazer o atestado pelos motivos de: estar de plantão com inúmeros pacientes graves, inclusive em como diabético, não ter visto o corpo no local achado e ainda não ter nomeação como perito para emitir o atestado, o familiar do morto voltou ao hospital com aparato policial, inclusive com o delegado da cidade Reginaldo Salomão.

Quando reafirmou que não poderia dar o atestado alegando não ter visto o cadáver e ainda não ter nomeação de perito adoc, o que dava poderes para fazer atestado, o médico afirma que se sentiu ameaçado sob a pena de prisão caso assim não o fizesse. “Ele (delegado) questionou se eu nãop ia fazer (atestado) e eu dei as explicações. Então ele me convidou a ir até a delegacia. O que isto significa?”, questiona sinalizando que seria preso caso persistisse na recusa.

Depois da queda de braço entre o médico e o delegado, Belarmino conta que Reginaldo Salomão o nomeou perito adoc e então o atestado foi providenciado. O corpo já todo preparado para funeral e dentro do caixão foi levado até o hospital, já por volta das 18h daquele dia. “Dei o atestado mais de 12h depois da morte porque me senti pressionado”, frisa.

O médico explica que na cidade não existe Instituto Médico Legal e por conta disto toda vez que a morte é por causas naturais um médico de plantão é nomeado perito adoc para emitir o atestado de óbito, porém nunca sem a ausência do corpo. Em casos de morte violenta a perícia de vai até a cidade.

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