Mais da metade da cana de MS é destinada para produção de álcool combustível

O mix de produtos da cana-de-açúcar deve se manter igual ao da safra anterior, quando 63% do foi produzido se destinou para o etanol e o restante ficou para o açúcar, apontou o presidente da Biosul (Associação de Produtores de Bioenergia de MS), Roberto Hollanda Filho, durante coletiva nesta segunda-feira (16). Nesta safra serão produzidos […]

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O mix de produtos da cana-de-açúcar deve se manter igual ao da safra anterior, quando 63% do foi produzido se destinou para o etanol e o restante ficou para o açúcar, apontou o presidente da Biosul (Associação de Produtores de Bioenergia de MS), Roberto Hollanda Filho, durante coletiva nesta segunda-feira (16).

Nesta safra serão produzidos 2 bilhões de litros de etanol, um crescimento de 26% em relação a 2011/2012, quando foram processados 1,630 bilhões de litros. Do total esperado para esta safra, 430 milhões de litros serão destinados para a produção do etanol anidro (misturado na gasolina), enquanto 1,626 bilhões de litros para o álcool hidratado (utilizado em carros flex).

No ano passado, o estado entregou para o sistema interligado nacional 1.100 Giga Watts Hora. Para 2012, a expectativa é cogerar 1.300 Gwh, 18% mais que em 2011.

Em 2010, a eletricidade exportada foi de 660 GWh e em 2009, 220 Gwh. A capacidade instalada em Mato Grosso do Sul é de 830 MW, sendo 590 MW para consumo da própria usina e 240 MW excedente.

Já em relação ao açúcar, a produção deve aumentar 5,72% na comparação com o ciclo anterior, com a oferta de 33,1 milhões de toneladas, no Centro-Sul do país. No Mato Grosso do Sul, a produção que atingiu 1,58 milhões de toneladas na safra anterior, tem expectativa de atingir 1,67 milhões de toneladas.

Crescimento

Hollanda ainda apontou que o setor pode crescer ainda mais. Apenas no Mato Grosso do Sul, são 8 milhões de hectares disponíveis para a cana e outras culturas.“Precisamos manter e aumentar o diálogo com a sociedade, revelar os avanços sociais que trazemos. Mostrar a evolução das práticas trabalhistas no setor sucronenergético, desfazer mitos que ainda persistem”, apontou.

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