Lula diz não estar preocupado com influência do mensalão

Em café da manhã com Fernando Haddad, candidato à Prefeitura de São Paulo, lideranças petistas e ministros da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não está preocupado com uma possível influência do julgamento do mensalão na votação do petista. “O povo não está preocupado. Estamos preocupados se o Palmeiras vai cair […]

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Em café da manhã com Fernando Haddad, candidato à Prefeitura de São Paulo, lideranças petistas e ministros da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não está preocupado com uma possível influência do julgamento do mensalão na votação do petista.

“O povo não está preocupado. Estamos preocupados se o Palmeiras vai cair [para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro] e se o Haddad vai ganhar”, disse. Lula disse que Haddad é o melhor candidato e tem um plano de governo consistente.

Confiante e vestindo uma camisa vermelha, Haddad ressaltou que foi o candidato que mais cresceu durante a campanha, que chamou de “propositiva”. “Estou feliz de chegar ao final da primeira etapa da eleição vendo que a população tem nos acompanhado. Estou confiante para o segundo turno”, disse o candidato.

O petista também minimizou uma possível influência negativa do julgamento do mensalão nas eleições. “Vocês são testemunhas que durante esses dois meses de campanha nunca fui questionado sobre esse assunto na rua. As pessoas sabem diferenciar as coisas”, completou.

Ao chegar ao hotel na zona sul da capital paulista onde o café da manhã foi realizado, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), disse estar confiante que Haddad irá para o segundo turno e que o julgamento do mensalão não vai influenciar no resultado.

“Francamente, é muito difícil se avaliar isso. A impressão que eu tenho é que a população sabe bem separar as coisas”. Para Cardozo, os eleitores “sabem” que o que está em discussão neste momento é um programa para a cidade. “Haddad tem o melhor programa e é isso que está posto em julgamento”, disse.

Também presente no evento, Aloizio Mercadante (PT), ministro da Educação, afirmou que o julgamento no STF, que começou junto com a campanha e deve terminar após a eleição, “evidentemente” atrapalhou o candidato do PT. “O julgamento em nada contribuiu com a eleição dele [Haddad] ou de quem quer que se seja do PT”.

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