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Israel declara escritor Gunter Grass “persona non grata” por poema

Israel declarou o escritor alemão Gunter Grass como “persona non grata” neste domingo devido a um poema no qual o ex-soldado das forças nazistas descreveu o Estado judeu como uma ameaça para a paz mundial. Grass será proibido de visitar o país por “sua tentativa de exacerbar o ódio contra o Estado de Israel e […]
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Israel declarou o escritor alemão Gunter Grass como “persona non grata” neste domingo devido a um poema no qual o ex-soldado das forças nazistas descreveu o Estado judeu como uma ameaça para a paz mundial.

Grass será proibido de visitar o país por “sua tentativa de exacerbar o ódio contra o Estado de Israel e do povo de Israel, e por tanto fomentar uma ideia com a qual esteve vinculado publicamente em seu passado com o uniforme das SS”, disse o ministro do Interior, Eli Yishai, em comunicado.

No poema, publicado em um jornal alemão na semana passada, Grass, de 84 anos, condenava a venda de armas da Alemanha para Israel e disse que não se deveria permitir que o Estado judeu perpetrasse um ataque contra o Irã.

Especialistas acreditam que Israel é a única nação do Oriente Médio com armas nucleares. O país já ameaçou empreender ações militares, com ou sem o apoio dos Estados Unidos, para deter o que considera uma ameaça nuclear vinda do Irã.

As palavras de Grass também foram censuradas pelos principais partidos políticos alemães, onde qualquer condenação mais contundente a Israel é um tabu devido a seu passado nazista.

O autor disse em entrevista durante o final de semana, que hoje por hoje, teria escrito o poema de forma diferente para “deixar claro que estou falando sobretudo do governo (do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu)”.

“Apoiei frequentemente Israel, visitei frequentemente o país e quero que o país exista e encontre finalmente a paz com seus vizinhos”, disse ele ao Sueddeutsche Zeitung.

Grass instou durante décadas aos alemães a aceitar seu passado nazista, mas sua autoridade moral não se recuperou totalmente depois de ter admitido em 2006 que serviu às forças Waffen SS de Adolf Hitler.

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