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Inflação pode levar Brasil a rever medidas de estímulo, diz FMI

A recuperação do crescimento da economia brasileira, que deve se consolidar em 2013, vai obrigar o Brasil a rever suas políticas de estímulo para frear o aumento da inflação, diz um relatório divulgado hoje (12) pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). Na revisão do relatório Regional Economic Outlook (Perspectivas Econômicas Regionais), sobre a América Latina e […]
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A recuperação do crescimento da economia brasileira, que deve se consolidar em 2013, vai obrigar o Brasil a rever suas políticas de estímulo para frear o aumento da inflação, diz um relatório divulgado hoje (12) pelo FMI (Fundo Monetário Internacional).

Na revisão do relatório Regional Economic Outlook (Perspectivas Econômicas Regionais), sobre a América Latina e do Caribe, o FMI cita especialmente o Brasil, mas também outros países da região, como o Uruguai, como exemplos dessa tendência.

O fundo projeta inflação de 5% para o Brasil neste ano e 5,1% em 2013. No mais recente boletim Focus – levantamento semanal feito pelo Banco Central do Brasil com base em consultas ao mercado –, a projeção é de 5,42% para 2012 e 5,44% em 2013.

No mês passado, a inflação oficial no Brasil, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), registrou alta de 0,57%, maior taxa desde abril e maior variação para o mês de setembro desde 2003. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a inflação já acumula alta de 3,77% neste ano.

O relatório também destaca a política monetária “especialmente agressiva” do Brasil, ao falar sobre as reduções na taxa básica de juros (Selic) desde agosto de 2011.

Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a décima redução consecutiva, passando a Selic para 7,25%, menor patamar da série histórica iniciada em 1996.

“Além das incertezas globais, estas medidas respondem ao objetivo de levar a taxa de juros real a níveis comparáveis aos de outras economias emergentes”, diz o FMI.

Segundo o FMI, o crescimento na região da América Latina e Caribe sofreu desaceleração desde abril, quando foi divulgado o último relatório.

“A desaceleração foi mais pronunciada no Brasil, a maior economia da região”, diz o documento. “Onde as incertezas globais e a aplicação de políticas mais restritivas tiveram impacto maior que o previsto, sobretudo nos investimentos privados.”

O FMI projeta crescimento de 1,5% para o Brasil neste ano – queda de 1 ponto em relação ao relatório de abril e em linha com a projeção do mercado, de 1,57% – e 4% em 2013. De acordo com o FMI, a aceleração do crescimento brasileiro em 2013 será apoiada pelas “importantes medidas de estímulo implementadas recentemente”.

Para a região, a previsão é de 3,2% para este ano – 0,6 ponto percentual menor que a previsão de abril – e 3,9% em 2013.

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