Segundo o delegado Edilson dos Santos, titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios), foi um irmão da mulher que fez o reconhecimento. Ele veio de Cuiabá (MT)

Foi identificada como Darlen Hellen de Souza, 38 anos, a mulher encontrada morta na segunda-feira (17), em uma estrada que dá acesso ao Aeroporto de Santa Maria, na região do Itamaracá, em Campo Grande.

Segundo o delegado Edilson dos Santos, titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios), foi um irmão da mulher que fez o reconhecimento. Ele veio de Cuiabá (MT) e chegou na manhã de hoje para ir ao Imol (Instituto Médico Odontológico Legal).

”Ontem veio uma possível irmã da mulher e em um primeiro momento achamos que seria ela, porque também possuía tatuagens e estava ligada ao tráfico de drogas, mas não era a mulher que estava desaparecida em Campo Grande”, conta o delegado Edilson ao Midiamax.

De acordo com o perito Domingo Ribas, a diferença entre a mulher encontrada morta e a que está desaparecida é uma cicatriz nas nádegas.  Foi comprovado ainda que ele possuía dois CPF´s. Com isso, as investigações continuaram e, ao mesmo tempo, o autor do crime também foi preso. Ele confessou o assassinato.

Descoberta

Darlen foi vista por volta das 7h, por testemunhas que ligaram para a polícia. Com as investigações, foi revelado que ela poderia ter ligação com uma facção criminosa, o PCC (Primeiro Comando da Capital) e que também seria homossexual.

Em seu corpo havia tatuagens com os dizeres PCC no tornozelo, o nome Mayara escrito em um dos pulsos, e um beija- flor tatuado no lado esquerdo das nádegas, que segundo a polícia, indica homossexualidade passiva na linguagem utilizada na cadeia.

Ao todo, conforme a perícia, foram encontrados nove disparos de arma de fogo pelo corpo, sendo que seriam seis tiros na cabeça e o restante distribuído nas costas, mãos e abdômen.