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Homem tem documentos clonados e delegado alerta como evitar estelionatários

O Representante Comercial, Marcelo Couto Paes, de 29 anos, descobriu que seus documentos foram clonados quando as primeiras compras que ele não fez começaram a surgir no final do mês de dezembro do ano passado. Até hoje, ele ainda é chamado para prestar esclarecimentos sobre este assunto. O Delegado Fernando Villa de Paula, da Dedfaz […]
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O Representante Comercial, Marcelo Couto Paes, de 29 anos, descobriu que seus documentos foram clonados quando as primeiras compras que ele não fez começaram a surgir no final do mês de dezembro do ano passado. Até hoje, ele ainda é chamado para prestar esclarecimentos sobre este assunto.

O Delegado Fernando Villa de Paula, da Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações, Falimentares e Fazendários) informou que é importante redobrar os cuidados com os documentos pessoais para não se tornar vítima de estelionatários e evitar transtornos futuros.

“É desnecessário ficar com todos os documentos ao mesmo tempo. No dia-a-dia, por exemplo, não precisa da carteira de identidade. A não ser por uma questão específica, mas basta a habilitação. Para que andar com o titulo de eleitor se não vai usar? E assim por diante”, explicou o delegado.

A primeira atitude a tomar quando se perde um documento é fazer Boletim de Extravio junto a Polícia Civil, destaca. Além de guardar os documentos que não está precisando, outra dica importante é que assim que registrar o extravio é bom pedir uma copia dos Boletins para apresentar quando necessário, tanto nas instituições financeiras como em lojas.

O delegado explicou que quando a pessoa perde a carteira, geralmente perde tudo, facilitando a ação dos golpistas. Segundo Fernando, há inúmeras formas de se clonar documentos, mas o mais comum é a partir de algum documento original que foi extraviado.

“Para fazer uma identidade falsa é necessário o espelho do documento verdadeiro. O comum é o falsário fazer diversos documentos a partir de um original. Ele se passa pela vítima de extravio, faz outra fotografia e apresenta como se o documento fosse dele. Dessa forma, aplica golpes e realiza inúmeras compras usando o nome da vítima”, explicou o delegado.

Vítima

Marcelo Couto não sabe como seus documentos foram clonados, mas a dívida em seu nome chegou a cerca de 10 mil reais entre compras em mercados, lojas de departamentos e de construção civil. “Sempre estou com o BO (Boletim de Ocorrência) para comprovar que o estelionatário utilizou meu nome para fazer cadastros e compras”, contou.

Em um dos documentos clonados ele pode perceber que o golpista manteve a maioria das informações semelhantes ao da sua Carteira de Identidade, mudando apenas a data de expedição do documento, o estado de Mato Grosso do Sul para Mato Grosso e retirando o nome do pai biológico.

Apesar do golpe, seu nome não ficou inscrito no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). “Eu corri atrás, fiz Boletim de Ocorrência, liguei para os estabelecimentos e fui pessoalmente com cópia do BO. O problema maior não eram os cheques, e sim, os crediários que fizeram em meu nome. Mas consegui provar que fui a vítima e não tive tanto prejuízo, apenas desperdiço com tempo e burocracia”, contou Marcelo.

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