Haddad procura freiras para negar fim de OSs na saúde

Com o intuito de reforçar a promessa de manter as parcerias com organizações sociais (OSs) na saúde, o candidato à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT) fará uma visita às irmãs marcelinas, que administram unidades de saúde na zona leste da capital. O encontro, intermediado pelo candidato derrotado do PMDB, Gabriel Chalita, deve acontecer […]

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Com o intuito de reforçar a promessa de manter as parcerias com organizações sociais (OSs) na saúde, o candidato à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT) fará uma visita às irmãs marcelinas, que administram unidades de saúde na zona leste da capital. O encontro, intermediado pelo candidato derrotado do PMDB, Gabriel Chalita, deve acontecer no início da próxima semana. A ação faz parte da estratégia de Haddad para rebater as críticas de José Serra (PSDB), que tem dito que o programa de governo do petista prevê o fim dos contratos com OSs. No debate da Band, na quinta-feira, o tucano citou as marcelinas ao falar de parcerias que seriam “eliminadas” em caso de vitória do adversário. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Atualmente, são empregados 11 mil funcionários na gestão de dois hospitais e 44 unidades de saúde, em bairros como Itaquera, Cidade Tiradentes, Guaianases e Itaim Paulista. A proposta de Haddad de retomar a “direção pública” do sistema de saúde, prevendo a abertura de concursos públicos nas contratações das OSs, gerou apreensão entre as marcelinas. “O programa diz que as OSs não vão continuar como hoje. (…). Ficamos preocupadas, mas queremos conversar com ele”, disse a irmã Monique Bourget, diretora do hospital Santa Marcelina. Ontem, Haddad afirmou que a menção à “direção pública” do sistema não significa que ele eliminará as parcerias, mas que a fiscalização aumentará, ressaltando que os concursos públicos só valerão para novos convênios no setor e que as unidades geridas por OSs não voltarão à administração direta.

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