A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) publicou nesta quarta-feira mais três Ordens de Execução de Serviços para obras de reforma em pontes de madeira no interior de Mato Grosso do Sul.

No total, os trabalhos custarão mais de R$ 280 mil aos cofres públicos. Em 2011, o ministro da Integração Nacional recomendou ao governador que deixasse de gastar com pontes de madeira e investisse em estruturas de concreto para evitar os gastos recorrentes.

Em São Gabriel do Oeste, a 133 quilômetros de Campo Grande, a Nipha Engenharia Ltda-ME vai receber R$ 75.498,42 (Setenta e cinco mil, quatrocentos e noventa e oito reais e quarenta e dois centavos) pela reforma da ponte sobre o Córrego Santa Hemília, na Rodovia MS-142, com 16 metros de extensão.

Em Porto Murtinho, a 454 quilômetros de Campo Grande, a Construapa Construtora Ltda vai receber R$ 85.301,97 (Oitenta e cinco mil, trezentos e um reais e noventa e sete centavos) para reformar a ponte de 10 metros de extensão sobre o Córrego João Porã na Rodovia MS-467. O prazo para as duas obras é de 30 dias.

Por fim, em Bela Vista, a 324 quilômetros de Campo Grande, a Santos Construtora de Obras Ltda vai receber R$ 123.239,12 (Cento e vinte e três mil, duzentos e trinta e nove reais e doze centavos) pela reforma da ponte sobre o Córrego da Onça na MS-472, com 17 metros de extensão. O prazo é de 60 dias consecutivos.

Nos três casos, as pontes são de madeira e do tipo VS, ou seja, “em vigamento simples”. O ordenador de despesas nos contratos é o secretário de Estado de Obras, Wilson Cabral Tavares. Todas as obras serão têm dotação orçamentária do Programa de Trabalho 26.782.0022.2161.0000, com Fonte de Recursos 0241000000 e Natureza de
Despesas 4.4.90.51.

De madeira não

Em março de 2011, quando esteve em Campo Grande para visitar as áreas afetadas pelas chuvas intensas daquele ano, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, alertou para a necessidade de MS passar a construir pontes de concreto.

“A ação prioritária é a recuperação das pontes destruídas e danificadas. Vamos evitar construir pontes de madeira para fazer uma ação de prevenção”, recomendou o ministro.

Segundo dados oficiais da Defesa Civil, na época quatro pontes foram destruídas no Estado e outras 21 ficaram danificadas. Todas as destruídas eram de madeira.