O Governo Federal quer melhorar a imagem do magistério e a formação dos professores para atrair mais jovens à profissão, garantiu nesta sexta-feira Carmen Moreira de Castro Neves, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), uma fundação do Ministério da Educação.

Todos aqueles que trabalham em educação têm uma obrigação “estrutural” para com o Brasil e por isso o governo deve “investir” em formação de qualidade e inovação para os professores, detalhou Carmen.

Em seu seminário sobre desafios educativos, realizado na Fundação Getúlio Vargas (), a funcionária desenvolveu os “pontos críticos” que, segundo ela, encontram os professores em suas tarefas diárias.

Explicou que há uma “falta de prestígio” na carreira docente e que “os jovens não querem ser professores”, entre outras razões pelos “poucos atrativos” da carreira e pelos baixos salários que recebem os professores.

A especialista, diretora de Formação de Professores de Educação Básica da Capes, reconheceu que “os professores têm baixa auto-estima”.

Além disso, expressou a necessidade de apostar em uma política de incentivos que atualmente não existe e em melhorar as condições de segurança e saúde nos centros educativos.

De acordo com Carmem, há professores aos quais os psiquiatras recomendaram não dar aulas devido aos conflitos vividos dentro das escolas.

Também indicou que é necessário seguir formando os educadores e motivá-los por meio do uso de novas tecnologias.