Givanildo valoriza triunfo e a inversão da vantagem de jogar pelo empate
O técnico Givanildo Oliveira valorizou a vitória do América-MG sobre o Cruzeiro, por 3 a 2, neste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e ressaltou a importância de ter tomado a vantagem de jogar pelo empate, que era do adversário, ao invés de lamentar os dois gols no final da partida. Para o […]
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O técnico Givanildo Oliveira valorizou a vitória do América-MG sobre o Cruzeiro, por 3 a 2, neste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e ressaltou a importância de ter tomado a vantagem de jogar pelo empate, que era do adversário, ao invés de lamentar os dois gols no final da partida. Para o treinador americano, o resultado foi normal e deixou o seu time vivo na disputa.
Segundo ele, ainda que o América tivesse vencido por 3 a 0, isso não teria decidido a vaga e utilizou como exemplo a chamada Batalha dos Aflitos. “Se tivéssemos ganhos por 3 a 0, não estaria definido, o Cruzeiro precisaria de três gols para classificar. Tem uma coisa que me marcou no futebol, sempre falo, ninguém nunca viu de tudo no futebol”, disse Givanildo Oliveira.
O treinador se voltou para a “Batalha dos Aflitos”, como foi denominado o jogo entre Náutico e Grêmio, em dezembro de 2005, que definiu a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. O time gremista conseguiu o triunfo, fora de casa, por 1 a 0, apesar de jogar com quatro jogadores a menos, que foram expulsos.
“Aquele jogo do Grêmio e Náutico, o Grêmio com menos quatro e conseguir ganhar nos Aflitos de 1 a 0, mostra que tudo pode acontecer. Vamos buscar o resultado diante do Cruzeiro, nosso time foi muito bem no jogo, só lamento foram os lances finais. O Moisés, saiu com câimbra, Dudu, se não fosse isso, a gente teria mais chance de segurar o 3 a 1”, afirmou Givanildo Oliveira.
“Isso acontece muito, dei exemplo, é só olhar a rodada, às vezes o time está vencendo e aos 47 toma um gol, eu não fiquei satisfeito de ter tomado os gols, mas fiquei feliz de marcar três gols”, acrescentou Givanildo.
O treinador lamentou os lances de desatenção do time americano, mas considerou ser normal. “O Cruzeiro estava vivo, eles poderiam fazer os gols, ou só o América poderia marcar? Lamentamos isso, mas agora o importante é que a gente tem a vantagem no segundo jogo, é importante, mas não decisivo”, observou.
Givanildo descarta jogar o jogo da volta, no próximo domingo, administrando a vantagem do empate. “Cada jogo é uma história, vamos jogar contra o Cruzeiro, mas cada jogo muda uma coisa, posicionamento, então não podemos falar que temos a vantagem e vamos administrar, administrar o que se um gol deles dá a classificação, então tem de jogar”, observou.
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