Trabalhadores dos Correios de 17 Estados iniciaram greve a partir desta quarta-feira (18). No Estado ficou definido o indicativo de greve para o dia 25 de setembro

Trabalhadores dos Correios de 17 Estados iniciaram greve a partir desta quarta-feira (18). No Estado ficou definido o indicativo de greve para o dia 25 de setembro, a partir da 0h. Na próxima terça-feira (24), uma nova assembleia irá definir os critérios para a paralisação.

A proposta dos trabalhadores é de reajuste salarial de 43%, plano de saúde, plano de carreira e contratação, de caráter de emergência de 200 funcionários. A empresa oferece reajuste de 5,2%, com base na inflação.

“Mesmo ainda não estando em greve o Estado vai começar a sofrer a paralisação nacional, já que São Paulo e Distrito Federal aderiram ao movimento”, disse o secretário-geral do Sintect, Alexandre Takashi de Sá.

MS tem 1,5 mil funcionários do Correiros e teve a contratação de 100 este ano. Hoje, o Tribunal Superior do Trabalho tenta audiência de conciliação com os trabalhadores, mas se não aceitarem a proposta o Sintect diz que vai manter a greve por tempo indeterminado. “A probabilidade de grande greve é alta”, disse Takashi.

Brasil

Votaram pela greve hoje os trabalhadores de 17 Estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, do Distrito Federal, e de quatro regiões do Estado de São Paulo (Bauru, Campinas, São José do Rio Preto e Vale do Paraíba).

Nos próximos dias, novas assembleias acontecerão nos Estados da Bahia, Espirito Santo, Rio Grande do Sul, Acre, Mato Grosso do Sul, Roraima e em quatro regionais (Juiz de Fora, Ribeirão Preto, Santa Maria e Santos).

A categoria pede reajuste de 43,7% e aumento linear de R$ 200, ticket alimentação de R$ 35 por dia, a contratação imediata de 30 mil trabalhadores e o fim das terceirizações, além de garantias de melhores condições de trabalho.

Os Correios afirmam que o reajuste de 5,2% elevaria o salário-base inicial para R$ 991,77.