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FMI ‘chove no molhado’ ao querer mudar papel do BNDES, diz Coutinho

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, rebateu nesta segunda-feira as recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI), que sugeriu mudanças no papel da instituição. Para o fundo, o banco de fomento deve deixar de emprestar tanto para o varejo e para empresas com capacidade de se financiarem sozinhas e […]
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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, rebateu nesta segunda-feira as recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI), que sugeriu mudanças no papel da instituição. Para o fundo, o banco de fomento deve deixar de emprestar tanto para o varejo e para empresas com capacidade de se financiarem sozinhas e se concentrar em formar mercado de crédito de longo prazo, sendo co-financiador de grandes empreendimentos em infraestrutura.

“Nós temos sido os principais formuladores e apoiadores da agenda de desenvolvimento financeiro privado do Brasil. Isso não é novidade. O FMI está chovendo no molhado. Estamos na liderança deste processo”, afirmou.

Após participar do seminário “O Brasil e o Mundo em 2022”, no , Coutinho admitiu que o Brasil enfrenta cenário de alta volatilidade internacional, devido ao atual quadro de incerteza nas economias dos países da zona do euro. Na análise do economista, uma solução no curto prazo, para a zona do euro, poderia vir de uma união bancária, e um papel mais amplo e firme do banco central europeu no mercado de títulos.

O presidente reforçou que, atualmente, é preciso pensar em estratégias de longo prazo, tanto para o cenário internacional quanto para o ambiente brasileiro. E reiterou que o Brasil tem chances de crescer de forma expressiva, ao concentrar sua estratégia em elevar a poupança doméstica, ao mesmo tempo em que reforça sua capacidade de investimento, usando ainda seu mercado doméstico e outras fronteiras de investimento para impulsionar taxas de crescimento expressivas no Produto Interno Bruto (PIB).

Coutinho reforçou ainda que a taxa de investimento, próxima de 18,7% do PIB, já teria ultrapassado a barreira dos 20% do PIB não fosse a crise global de 2008. Lembrou também que a taxa durante anos oscilava sempre na faixa dos 15% e seguia trajetória ascendente até a piora no cenário externo. Na análise do presidente do BNDES, a taxa de investimento tem potencial de crescer ainda mais, no médio prazo. “Ela [a taxa de investimento] se recuperará no segundo semestre. Temos mais condições de atrair mudança qualitativa importante.”

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