Exclusividade do consignado vai parar na rede social com protesto dos servidores públicos
Servidores criaram post em alusão a mote de campanha eleitoral campo-grandense, “E o Puccinelli?”
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Servidores criaram post em alusão a mote de campanha eleitoral campo-grandense, “E o Puccinelli?”
Servidores públicos do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul criaram um post para protestar contra a exclusividade do crédito consignado pelo Banco do Brasil na rede social Facebook. Utilizando o conhecido mote de campanha eleitoral campo-grandense 2012, com os dizeres “E o Puccinelli?” (em alusão a E o Bernal?), eles cobram uma posição do chefe do executivo, André Puccinelli (PMDB), pelo fim do monopólio.
“Banco do Brasil abre mão da exclusividade. E o Puccinelli? Será que vai liberar o consignado para outros bancos? Ou vai manter a exclusividade com o Banco do Brasil? O Banco que não é de todos!!! Abre o olho governador”, diz o post.
O protesto tem como base o acordo realizado em 10 de outubro de 2012, entre o BB e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), no qual o banco se compromete a encerrar os contratos existentes, bem como a não celebrar novos. A data para encaminhar documento comunicando os órgãos públicos com que mantém convênio de exclusividade encerra nesta sexta-feira (9).
Em comentários, as pessoas questionam e até mesmo prometem retaliações nas urnas em 2014. Lucia Helena Coelho deixou um comentário dizendo que “Essa pergunta é o que muitos funcionários estão fazendo”. Evilton Lopes Pacheco comenta que “Tem coelho nessa cartola”. Maykon Dias da Rocha postou “estou ansioso que libere logo para todos os bancos. Chega dessa frescura do governo”.
Cleyde Salentim comentou que “ninguém agüenta mais essa situação! A primeira resposta já foi dada nas urnas e agora vai ficar assim por mais dois anos?”. Já Daniel Seles foi mais contundente, “2014 esta ai Governador, chega de PMDB, Delcídio do Amaral governador”.
Mesmo com cláusula que prevê a encerramento da exclusividade até janeiro, a partir de segunda-feira (12) a consignado já pode ser liberado para outras instituições financeiras. A decisão agora está nas mãos do governador, André Puccinelli.
Entretanto, para a decisão deve pesar o fato de que com o fim da exclusividade o governo deixará de arrecadar cerca de R$ 375 mil mensais. O valor é referente a “taxa administrativa de processamento eletrônico”, repassada pelo BB pela operação do empréstimo consignado, orçada em 2,5% dos R$ 15 milhões movimentados mensalmente com a operação financeira.
Os R$ 375 mil não tem destinação conhecida. Pelo portal da transparência do Governo não é possível identificar onde é gasto o montante. Até o ano passado, a verba só podia ser investida na Fundação Escola de Governo. Contudo, no dia 22 de novembro de 2011 a Assembleia Legislativa aprovou projeto de Lei 196/2011, ampliando a possibilidade de “destinação” do dinheiro. Alguns deputados chegaram a afirmar que a aprovação do Projeto de Lei seria a mesma coisa que dar um cheque em branco para Puccinelli.
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