Acadêmicos do curso de Medicina Veterinária da Anhanguera Uniderp, se reuniram na manhã desta segunda-feira, 6, na unidade agrária da universidade, para uma manifestação em que reivindicaram melhorias para o curso. No início do ano, estudantes de vários cursos fizeram um manifesto pedindo melhorias na universidade.
Nesta segunda-feira, os alunos não entraram em sala devido ao manifesto, porém mesmo com a volta a normalidade das aulas, as manifestações irão continuar.
O Diretório Central dos Estudantes informou que no início do ano efetuou inúmeras solicitações para melhorias, nas quais poucas foram atendidas. Segundo o Diretório, os acadêmicos reclamam das constantes demissões de bons profissionais e a substituição por profissionais que sequer tenham doutorado ou mestrados.
Conforme a presidente do Centro Acadêmico, Tamara Marecos, todos os cursos sofrem problemas e, com o advento da Anhanguera, a universidade entrou em processo de sucateamento. “Após a demissão em massa de professores, nosso curso também sofreu. Desde o fim do semestre passado, temos professor demitido que ainda não foi substituído”, reclama.
A acadêmica diz ainda que o aumento nas mensalidades é contrário à melhoria na estrutura dos cursos, que vem perdendo qualidade cada ano. “A cada semestre a carga horária é diminuída. Os estudantes agora têm que pagar por materiais de uso na aula, como luvas e máscaras, o que encarece muito o curso. A mensalidade que no início do curso era de R$ 900, hoje está R$ 1.340, fora os equipamentos.”, lamenta a acadêmica do 8º semestre de Medicina Veterinária.
De acordo com os alunos, a universidade também não admite concorrência para o restaurante o que encarece bastante as refeições. “Não há restaurantes ou lanchonetes aqui perto, por isso o restaurante dentro da universidade cobra o preço que quer”, lamenta um estudante.
No mês passado, a Anhanguera-Uniderp demitiu mais de 100 professores do EAD (Ensino à Distância), em Campo Grande.