O saldo de empréstimos a pessoas físicas em novembro do ano passado totalizou R$ 895,572 bilhões, um aumento de 19,9% na comparação com o mesmo mês de 2010. Ante o mês anterior (outubro), o crescimento foi de 1,7%. Entre as faixas de crédito, a que mais cresceu foi a de valores acima de R$ 50 mil, com alta de 39,9% na comparação anual.

Segundo os dados, essa modalidade atingiu R$ 276,771 bilhões. No entanto, quase a metade (44,6%) do saldo de empréstimos a pessoas físicas ativos no sistema financeiro no décimo primeiro mês do ano correspondia ao crédito concedido no valor entre R$ 5 mil e R$ 50 mil (R$ 400,281 bilhões).

Empréstimos de menor valor – até R$ 5 mil – representaram 24,4% do total, atingindo R$ 218,5 bilhões, segundo dados da Nota de Política Monetária do Banco Central, divulgados nesta sexta-feira (27). Para o cálculo, são considerados todos os empréstimos para pessoas físicas, incluindo o financiamento habitacional e o crédito rural pactuados por indivíduos. Os dados apresentam defasagem de dois meses em relação ao mês de publicação da nota.

Os empréstimos entre R$ 5 mil e R$ 50 mil registraram alta de 0,8% e aqueles acima de R$ 50 mil avançaram 2,8% entre outubro e novembro do ano passado. Já os empréstimos até R$ 5 mil avançaram 2% no período.

Prazo para pessoas físicas

Quando analisado o prazo das operações das pessoas físicas, os dados fornecidos pelo Banco Central mostram que a maior parte dos empréstimos (30,88% do total) está no médio prazo, o que significa que tem parcela a vencer entre 361 e 1.088 dias. Os empréstimos de curtíssimo prazo (até 180 dias) apresentam quase a mesma participação, de 29,25% do total.