Em tentativa de fuga, 26 menores queimam colchões e destroem celas da Unei Dom Bosco

A polícia foi acionada por volta da 1h deste domingo (25), logo após adolescentes de uma das alas queimarem colchões e quebrarem portas e parte das grades.

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A polícia foi acionada por volta da 1h deste domingo (25), logo após adolescentes de uma das alas queimarem colchões e quebrarem portas e parte das grades.

A tentativa de fuga de 26 adolescentes infratores da Unei (Unidade Educacional de Internação) Dom Bosco, na BR-262, saída para Três Lagoas, em Campo Grande, mobilizou homens da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) e do 9° BPM (Batalhão da Polícia Militar).

Eles foram acionados por volta da 1h deste domingo (25), logo após os adolescentes de uma das alas queimarem colchões e quebrarem portas, janelas e parte das grades. “Foi feita uma intervenção policial para restabelecer a ordem e após isso fizemos a recontagem dos internos”, afirma o major Marcos Paulo.

A confusão, de acordo com o major, teve a duração de ao menos duas horas. Ninguém ficou ferido.

Princípio de rebelião

Em setembro deste ano, cerca de 20 homens da Cigcoe invadiram a unidade para conter um princípio de rebelião. Após as aulas, os menores atearam fogo em pelo menos quatro novos colchões dos alojamentos, reivindicando melhorias. No momento da ação dos infratores, professores estavam na unidade e conseguiram sair a salvo.

Na ocasião, segundo disse o capitão da Cigcoe, Vilmar Fernandes ao Midiamax, os militares estavam aparelhados com taser, arma de choque não letal, além escudos, cassetetes e três cães farejadores da Roca (Ronda Ostensiva Com Apoio).

E em junho, meses antes deles reclamarem da comida, a professora Marilza Pereira Chaves, 40 anos, foi rendida durante a aula de informática, sendo liberada sem ferimentos.

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