Em protesto pacífico, servidores pedem ajuda de deputados para aprovar reajuste salarial

Cerca de 200 servidores da Setas (Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social) foram hoje à Assembleia Legislativa pedir o apoio dos deputados para acelerar a aprovação do Plano de Cargos e Carreira da categoria. Segundo eles, em comparação as demais pastas, o salário está “muito defasado”. Representando os servidores, Edivaldo Ramos subia à […]

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Cerca de 200 servidores da Setas (Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social) foram hoje à Assembleia Legislativa pedir o apoio dos deputados para acelerar a aprovação do Plano de Cargos e Carreira da categoria. Segundo eles, em comparação as demais pastas, o salário está “muito defasado”.

Representando os servidores, Edivaldo Ramos subia à tribuna da Assembleia para expor a situação da classe. Segundo ele, o salário inicial dos funcionários de nível superior gira em torno de R$ 1,1 mil. “Gestores de outras secretarias recebem até R$ 7 mil”, contou. Por isso, a meta é receber em torno de R$ 3,6 mil.

Ainda segundo Ramos, para os servidores de nível médio o pleito é aumentar o salário de R$ 958 para R$ 1,6 mil. Os funcionários do ensino fundamental recebem, atualmente, R$ 748 e pleiteiam subir o salário para R$ 1,2 mil. A proposta, de acordo com Ramos, está em discussão desde setembro e, agora, está nas mãos da Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Em resposta à reivindicação dos servidores, o líder do governo na Assembleia, deputado Júnior Mochi (PMDB), prometeu fazer “o possível para ajudar” os representantes da classe. Ele, inclusive, ficou de agendar reunião do grupo com o Executivo.

O parlamentar, no entanto, ressaltou a possibilidade de o governo não conseguir atender o pleito em sua totalidade. “São 42 categorias que reivindicam, neste período, reajuste salarial”, ponderou. A preocupação é não comprometer o orçamento.

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