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Em nota, PT convoca militância a defender Lula e desfazer mentiras

O Partido dos Trabalhadores (PT) divugou nota nesta segunda-feira convocando a militância a defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o próprio partido, os demais líderes e os mandatos petistas. Feito em reunião da Comissão Executiva Nacional da legenda, o comunicado foi divulgado após a revista Veja publicar reportagem alegando que o empresário Marcos […]
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O Partido dos Trabalhadores (PT) divugou nota nesta segunda-feira convocando a militância a defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o próprio partido, os demais líderes e os mandatos petistas. Feito em reunião da Comissão Executiva Nacional da legenda, o comunicado foi divulgado após a revista Veja publicar reportagem alegando que o empresário Marcos Valério teria dito a pessoas próximas que Lula não apenas sabia, como “era o chefe” do esquema de compra de apoio político chamado de mensalão.

Segundo o documento, “é a militância consciente quem desfaz as mentiras, demarca o campo, afirma o projeto, reúne as alianças e constrói vitórias também políticas”. A nota do PT não cita a revista, mas a denúncia gerou repercussão entre lideranças nacionais. O ex-presidente ainda não se manifestou sobre o assunto.

Ainda de acordo com o documento, a direção da legenda pede a união dos filiados para uma “batalha do tamanho do Brasil” e afirma que a mobilização da militância é fundamental para o sucesso nas eleições. “Em cada bairro, em cada escola, em cada empresa, em cada movimento social, nas redes sociais, a militância petista – com nossa estrela e bandeiras – está chamada a mais uma vez cumprir seu papel histórico, de arquiteta e alicerce das grandes mudanças no Brasil”.

O mensalão do PT

Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.

No relatório da denúncia, a Procuradoria-Geral da República apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex- presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por corrupção ativa.

Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.

O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

A então presidente do Banco Rural Kátia Rabello e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson.

Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e do irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.

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