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Duarte critica redução no roteiro do Trem do Pantanal e diz que entrará com ação no MPF

O deputado estadual Paulo Duarte (PT) afirmou, nesta terça-feira (10), ao fazer uso da tribuna, que entrará com ação no Ministério Público Federal contra a América Latina Logística (ALL) solicitando que seja cassada a concessão da empresa em todo o Estado. A ALL é detentora do contrato para operar a linha férrea que corta Mato […]
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O deputado estadual Paulo Duarte (PT) afirmou, nesta terça-feira (10), ao fazer uso da tribuna, que entrará com ação no Ministério Público Federal contra a América Latina Logística (ALL) solicitando que seja cassada a concessão da empresa em todo o Estado. A ALL é detentora do contrato para operar a linha férrea que corta Mato Grosso do Sul de leste a oeste.

A medida, segundo o parlamentar, já deveria ter sido tomada tendo em vista o sucateamento da ferrovia e a suspensão do funcionamento do Trem do Pantanal no trecho que vai de a Aquidauana. Duarte também classificou como omissa a atitude da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que não fiscaliza a atuação da empresa no MS e permite que a ALL apenas lucre com a utilização dos recursos locais sem oferecer estrutura adequada para o transporte de carga e passageiros.

Embora já tivesse previsto problemas futuros na época em que o Trem do Pantanal foi reativado, o deputado lamentou a interrupção do Trem do Pantanal, entre Campo Grande e Aquidauana, que se efetivará a partir do mês de maio, por falta de viabilidade financeira e logística. “A ferrovia faz parte da nossa vida! Estamos perdendo um patrimônio do século passado e que faz parte da nossa cultura, da nossa história e tradição”, diz indignado.

O deputado sustenta que a redução do percurso no roteiro do Trem do Pantanal é um primeiro passo para a extinção do passeio. Ele prevê que em pouco tempo não haverá mais passageiros que queriam percorrer o trecho Aquidauana/ e alega que um dos fatores é a velocidade empreendida pela composição. Outro fator é o de que o turista quer ver as belezas do Pantanal e não apenas um pedaço da região. “Como pode o Trem do Pantanal ser chamado dessa forma se sequer chega a entrar no Pantanal, que está além de Miranda? O turista também não quer andar de trem a uma velocidade de 15 quilômetros por hora!”, critica.

Paulo Duarte reclama também da falta de uma ação mais contundente por parte do Governo do Estado e lembra que a ferrovia é de suma importância para a economia local, em especial no que diz respeito ao minério, que atualmente é quase que exclusivamente transportado pela hidrovia e se submete aos ciclos naturais de cheia e seca da região pantaneira.

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