Dilma busca ajuda dos EUA para capacitar estudantes brasileiros

A capacitação de estudantes brasileiros e parcerias nas áreas de educação, ciência e tecnologia estão no centro da agenda da primeira visita oficial da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos. Com esse foco, a presidente visita nesta terça-feira, em Boston, duas das mais respeitadas instituições de ensino dos EUA, a Universidade de Havard e o […]

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A capacitação de estudantes brasileiros e parcerias nas áreas de educação, ciência e tecnologia estão no centro da agenda da primeira visita oficial da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos.

Com esse foco, a presidente visita nesta terça-feira, em Boston, duas das mais respeitadas instituições de ensino dos EUA, a Universidade de Havard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT).

A passagem por Boston faz parte dos esforços para promover o programa Ciência Sem Fronteiras, do governo federal, que tem como meta enviar 100 mil bolsistas para estudar no exterior – 75 mil financiados pelo governo.

A expectativa é de que cerca de um quinto desses bolsistas vá para os Estados Unidos. Harvard já integra o programa, e o MIT fará parte a partir desta terça.

Atualmente 800 bolsistas brasileiros já estudam nos EUA como parte do programa.

São estudantes como Letícia Moura, que estuda enfermagem na Universidade de Fairfax, onde deve permanecer até o fim do ano.

Acordos

O governo brasileiro, porém, quer que mais universidades americanas recebam estudantes brasileiros.

A agenda da comitiva brasileira nos EUA inclui a assinatura de 14 acordos na área de educação relativos ao Ciência Sem Fronteiras.

A busca por capacitação dos estudantes brasileiros é um esforço para combater o problema de escassez de mão-de-obra qualificada no Brasil, que se tornou mais visível após uma década de crescimento econômico e baixos índices de desemprego e, caso não seja solucionado, pode acabar atrasando o desenvolvimento do país.

Como observa o diretor do Brazil Institute do centro de pesquisas Woodrow Wilson, em Washington, Paulo Sotero, o Brasil melhorou até certo nível, mas precisa “resolver problemas domésticos estruturais e fazer sérias reformas” se quiser avançar mais.

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