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Dilma afasta diretor da Antaq envolvido em operação da PF

A presidente Dilma Rousseff determinou nesta sexta-feira o afastamento do diretor geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Tiago Pereira Lima, após a Polícia Federal (PF) apontar seu envolvimento nas investigações da operação Porto Seguro. Este é o terceiro diretor de agências reguladoras afastado do cargo desde que a PF desbaratou um esquema que […]
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A presidente Dilma Rousseff determinou nesta sexta-feira o afastamento do diretor geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Tiago Pereira Lima, após a Polícia Federal (PF) apontar seu envolvimento nas investigações da operação Porto Seguro.

Este é o terceiro diretor de agências reguladoras afastado do cargo desde que a PF desbaratou um esquema que atuava na venda de pareceres técnicos para empresários que quisessem obter vantagens no governo.

A operação Porto Seguro também investiga a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em Rosemary Noronha, ligada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ex-advogado-geral-adjunto da União José Weber Holanda.

Porto Seguro

Na operação Porto Seguro, a PF prendeu seis pessoas, entre elas a chefe de gabinete do escritório da Presidência em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, todos suspeitos de envolvimento numa organização criminosa infiltrada no governo para obtenção de pareceres técnicos fraudulentos. Outro envolvido é José Weber Holanda, o segundo na linha de sucessão na Advocacia-Geral da União (AGU). No sábado, a presidente Dilma Rousseff determinou o afastamento e exoneração de todos os envolvidos, além da abertura de investigação nos órgãos citados na operação.

A denúncia foi feita à PF por um ex-funcionário do Tribunal de Contas da União (TCU), que teria sido procurado pelos integrantes do esquema para emitir os laudos favoráveis a uma empresa em troca de dinheiro. Entre os investigados pela PF há também servidores da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), do próprio TCU, da AGU e do Ministério da Educação (MEC). As investigações apontam que os acusados cometeram crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de influência, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, violação de sigilo funcional e formação de quadrilha.

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