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Criança fica abandonada em casa por 5 dias só comendo manga

Caso aconteceu em Campo Grande e só chegou ao conhecimento da polícia depois que um vizinho fez denúncia anônima. Agora o trabalho é para localizar a mãe que está desaparecida.
Arquivo -

Caso aconteceu em e só chegou ao conhecimento da polícia depois que um vizinho fez denúncia anônima. Agora o trabalho é para localizar a mãe que está desaparecida.

Um menino de cinco anos foi resgatado por policiais militares, na manhã desse domingo, 14, em uma residência localizada no das Perdizes, em Campo Grande. Ele contou que estava na casa, que morava com a mãe, havia cinco dias se alimentando apenas de mangas.

A denúncia chegou aos policiais depois que um vizinho observou que há dias a criança estava sozinha na casa. Quando os policiais chegaram tiveram que quebrar o cadeado para entrar no quintal e depois ter acesso ao imóvel. Ao entrar, os militares encontraram sujeira em todos os cômodos, inclusive um monte de caroços de mangas no chão.

Questionada, a criança disse que havia quatro ou cinco dias que estava comendo apenas mangas, inclusive tinha uma vasilha com mais fruta em cima de um sofá. Em um dos quartos tem muita roupa pelo chão, inclusive suja, um secador de cabelos, chapinha modeladora e uma bolsa feminina. O mato está bastante alto no quintal, onde estão também pés de mangas carregados de frutas. O fornecimento de energia elétrica não está cortado.

O menino disse que mora na casa com a mãe e que esta não foi a primeira vez que ficou mais de um dia inteiro sozinho no local. Sobre o pai, não soube dar informações. Porém das outras vezes a mãe demorou menos para voltar. Depois de ouvir os relatos da criança, os militares acionaram o Conselho Tutelar Sul. No local foi encontrada uma carteira de trabalho em nome de Maria de Fátima Ferreira que o menino afirma ser sua mãe.

Depois de receber um primeiro atendimento no Conselho Tutelar Sul, foi acionado o juiz de plantão que concedeu autorização para a criança ser levada a um abrigo, mas não foi revelado qual.

A conselheira tutelar Andreia Almeida Silva foi até a casa onde o menino estava trancado. Segundo ela, a criança se comunicava pouco e estava bastante assustada. Ele disse o primeiro nome e confirmou que aquela não era a primeira vez esse tipo de situação acontecia.

Depois do atendimento no Conselho Tutelar, o caso foi levado ao conhecimento da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), que trabalha para confirmar a identidade da mãe e também encontra-la. Qualquer informação pode ser repassada para a polícia no 190 ou ainda na própria Depca: 3385-3456.

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