Pular para o conteúdo
Geral

CPMI decide datas para ouvir governadores

A Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) que investiga as relações entre o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e agentes públicos e privados vai ouvir o governador de Goiás, Marconi Perillo, no dia 12 de junho e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, no dia 13 de junho. As datas foram acertadas […]
Arquivo -

A Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) que investiga as relações entre o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e agentes públicos e privados vai ouvir o governador de Goiás, Marconi Perillo, no dia 12 de junho e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, no dia 13 de junho. As datas foram acertadas entre a comissão e as lideranças dos partidos dos dois, PSDB e PT, respectivamente.

Perillo e Agnelo devem se explicar sobre as citações de seus nomes por integrantes da suposta quadrilha de Cachoeira em conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal nas operações Vegas e Monte Carlo, que subsidiam a investigação da CPMI. Perillo terá que explicar, entre outras coisas, a venda de sua casa por R$ 1,4 milhão a Cachoeira.

Nas próximas sessões ainda haverá um embate sobre a quebra de sigilo das contas e telefonemas dos governadores. A quebra de sigilo de Perillo chegou a entrar em pauta, mas a comissão adiou essa análise, com o argumento de que seria melhor prosseguir nas investigações.

Os deputados do PSDB protestaram pelo fato de não terem sido colocados em votação, também, requerimentos de quebra dos sigilos dos governadores do PT e do PMDB. “Não pode haver dois pesos e duas medidas”, argumentou o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).

O relator da CPMI, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que há indícios que justificam quebra do sigilo do governador de Goiás. Segundo ele, há 237 referências a Perillo nas gravações telefônicas registradas pela Polícia Federal na investigação sobre o grupo de Cachoeira.

“São condutas individualizadas, e há, nos autos da Polícia Federal, mais evidências contra o governador Marconi Perillo”, disse Cunha. “Os cheques para pagamento da casa [do governador goiano, assinados por um sobrinho de Cachoeira] foram parar na conta dele. Há um nível de envolvimento diferente com a organização criminosa.”

O presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), frisou que as datas dos depoimentos ainda podem mudar, mas acredita que os dias 12 e 13 são os melhores, e não deixam que o clima se acirre ainda mais nessa disputa política.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Programa que oferta bolsas de estudo a negros tem inscrição prorrogada

Empresário morre na delegacia após ser preso em acidente de trânsito

Pesquisadora brasileira é encontrada morta no Japão com sinais de queimadura

Esbarrão no banheiro motivou esfaqueamento de jovens em torneio de pesca

Notícias mais lidas agora

jbs

Em 30 dias, laudo da Planurb vai mostrar se JBS instalou sistema que pode acabar com mau cheiro

Secretária presa por corrupção pediu propina para campanha eleitoral após ‘sumiço’ de dinheiro

Empresário morre na delegacia após ser preso em acidente de trânsito

inss

INSS prepara plano para ressarcir aposentados vítimas de fraude

Últimas Notícias

Trânsito

Acidente entre carro e moto mata vigilante na BR-158

Morador de Brasilândia, ele era conhecido na cidade onde vendia pão

Esportes

Coritiba leva virada da Ferroviária e perde chance de ‘dormir’ líder da Série B

Com a derrota, o Coritiba aparece em quinto lugar

Esportes

Ferreirinha desperdiça pênalti e perde chance de livrar São Paulo de empate justo com Fortaleza

Válida pela sétima rodada do Brasileirão

Polícia

Após bloqueios de rodovias em MS, PRF terá apoio do Grupo de Choque Nacional

Com base em protocolos técnicos, amparo legal e respeito aos direitos fundamentais