O Corinthians tentou não divulgar os nomes dos hotéis em que ficará hospedado no Japão. O motivo era simples: evitar que se crie um tumulto de torcedores na porta dos dois estabelecimentos. Mas o clube repetirá a logística do Santos no ano passado, que se hospedou no hotel Hilton, em Nagoya, e Sheraton, em Yokohama.

Os hotéis são cinco estrelas, ficam próximos aos locais de jogos e oferecem diversas mordomias aos hóspedes.

“A questão é que os hotéis vão estar praticamente fechados só para hóspedes e a delegação. O comitê não libera a entrada dos torcedores. Se for comparecer muita gente, tenho receio de não poder entrar e o pessoal ficar chateado”, justificou o gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar.

A Fifa deu prioridade ao Chelsea na escolha dos hotéis no Japão, o mesmo ocorrendo com o Barcelona em 2011. A entidade não explica o motivo da preferência aos europeus.

O Corinthians espera que pelo menos 15 mil torcedores acompanhem a estadia da equipe a partir do dia 6 de dezembro em solo japonês. Alguns deles irão mesmo sem ingresso comprado, tal o interesse em ver o Timão de dentro do estádio.

Segundo Edu Gaspar, o planejamento para a estadia do Corinthians no Japão não será muito diferente de outras viagens internacionais que o clube faz. O Timão terá praticamente um andar inteiro à sua disposição, para aumentar a privacidade dos jogadores.

Sobre a refeição dos jogadores no Japão, Edu contou que o Corinthians terá uma estratégia diferente do Santos, que vetou sushi no ano passado. O clube fará os atletas seguirem as recomendações da nutricionista Christine Neves.

“Estamos levando nossa nutricionista e um chefe de cozinha para ficar os dois coordenando a cozinha. Nos hotéis, de especial não teremos nada. Vamos seguir nosso cardápio daqui”.

Para se adaptar ao frio e ao fuso horário japonês, o Corinthians decidiu chegar no dia 6 de dezembro, quase uma semana antes da estreia pela semifinal do Mundial de clubes, no dia 12.