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Comerciante falido se arrepende de comprar dinheiro falso no Paraguai e devolve notas

A facilidade de acesso a dinheiro falso na fronteira entre o Brasil e o Paraguai fez um comerciante paranaense ‘cair na tentação’ e depois se arrepender. Ele compareceu à delegacia de Mandaguaçu, no norte paranaense, para devolver quase R$ 80 mil em notas falsas que havia comprado para tentar pagar dívidas após falir. Em Mato […]
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A facilidade de acesso a dinheiro falso na fronteira entre o Brasil e o Paraguai fez um comerciante paranaense ‘cair na tentação’ e depois se arrepender. Ele compareceu à delegacia de Mandaguaçu, no norte paranaense, para devolver quase R$ 80 mil em notas falsas que havia comprado para tentar pagar dívidas após falir.

Em Mato Grosso do Sul, que possui extensa fronteira seca com o território paraguaio, os flagrantes de notas falsificadas também são comuns. No Paraná, o comerciante Oséas Bernardo, de 41 anos, explicou ao delegado que comprou o dinheiro falso porque está endividado. Ele queria revender as notas e, com o lucro, pagar as contas.

Como se entregou sem causar prejuízo a ninguém, ele vai responder em liberdade pelo crime de moeda falsa. A pena pode ir de três a 12 anos de reclusão. Oséas disse que desistiu do plano quando percebeu que tinha feito “uma besteira”.

“Sabe quando você está apertado e as pessoas ficam te pressionando para pagar? Daí eu fiz essa burrada”, conta. Ele possuia duas revendas de automóveis, mas faliu no ano retrasado e ficou com R$ 700 mil em dívidas, segundo relatou ao Jornal Floripa.

Oséas contou que estava trabalhando na região da fronteira, vendendo rodos de cozinha, quando decidiu visitar o Paraguai, no início do mês. “E aí me ofereceram. As pessoas veem que você é brasileiro e já chegam te oferecendo”, garante.

O homem pagou R$ 8.000 por R$ 80 mil em notas falsas. Vendeu R$ 2.000 a um caminhoneiro na estrada por R$ 600 e entregou os outros R$ 78 mil após a crise de consciência. “Eu me senti bem entregando, porque eu estava me sentindo um lixo antes”, diz o comerciante.

Bernardo tem três filhos e mora há cerca de 30 anos em Mandaguaçu. “A gente não é do ramo. Quem é bandido, é bandido. Quem não é, não é.” O delegado de Mandaguaçu, Valdir Samparo, disse que irá encaminhar o caso à Polícia Federal para que seja investigada a origem do dinheiro. (Com informações do Jornal Floripa)

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