Com 22 milhões de cabeças de gado, Mato Grosso do Sul é o segundo estado com o maior rebanho de corte do país, perde apenas para o Mato Grosso, segundo informações do presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Eduardo Riedel.

Entretanto, apesar do enorme rebanho a atividade tem tido dificuldade em crescer em produção. Para Riedel o problema não está na falta de informação ou tecnologia, ao contrário, ele aponta que MS é o estado que mais investe em melhoramento genético, por exemplo.

Porém, outros investimentos ainda são difíceis para os produtores. A reforma da pastagem, por ter um alto custo, ainda é pouco implementada no estado. Riedel explica que muitos produtores estão descapitalizados e não é fácil tomar crédito e com a própria atividade pagar o investimento.

“Os produtores de uma maneira geral têm consciência das tecnologias disponíveis em relação à genética, nutrição e sanidade animal, que são os pilares da produção. Contudo, não consegue investir por falta de perspectiva se o projeto vai ser viável ou não”, apontou.

Essa cautela e a falta de incentivos para investir seriam os motivos apontados por Riedel para a estagnação no setor.