Cerca de 80% dos juízes federais e do trabalho de MS paralisam atividades por dois dias
Juízes federais e do trabalho de Mato Grosso do Sul aderiram à greve nacional e paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (7) e quinta (8). Nesses dois dias, eles deixarão de fazer audiências, publicar sentenças e despachos. Além disso, os juízes federais e do trabalho também não participarão da Semana Nacional de Conciliação do CNJ (Conselho […]
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Juízes federais e do trabalho de Mato Grosso do Sul aderiram à greve nacional e paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (7) e quinta (8). Nesses dois dias, eles deixarão de fazer audiências, publicar sentenças e despachos. Além disso, os juízes federais e do trabalho também não participarão da Semana Nacional de Conciliação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), de 7 a 14 de novembro, como forma de protesto à situação remuneraria.
O objetivo da categoria é chamar a atenção para a desvalorização de suas carreiras. “Sofremos perdas remuneratórias de 28,86% desde 2005, quando foi implantado o subsídio em parcela única. Apenas em 2009 teve uma revisão de 9%. Além disso, acumulamos funções em diversas varas e não há progressão de carreira”, destacou juíza federal Raquel Domingues do Amaral, vice-presidente da AJUSEF (Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul).
A juíza Raquel informou que as conciliações serão retomadas após o dia 14 de novembro e cerca de 80% dos magistrados federais aderiram à causa em Mato Grosso do Sul. Enquanto isso, 90% dos juízes do trabalho estão paralisados.
“A população não terá nenhum prejuízo já que as audiências foram remarcadas. Além disso, os juízes estarão nas varas para coordenar secretarias e resolver questões urgentes. O movimento tem finalidade de sensibilizar o poder legislativo, executivo e a própria cúpula do poder judiciário para necessidade de valorização da magistratura”, destacou Leonardo Ely, presidente da Amatra (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 24ª Região).
Leonardo salientou que as revisões anuais estão previstas na Constituição Federal, em que todo trabalhador na atividade privada tem reajuste salarial. Então eles almejam a recomposição do subsídio, desejam o acumulo da inflação dos valores fixados anteriormente. Segundo os juízes eles tiveram perdas de 1/3 do salário.
A expectativa é alertar a população e reivindicar os direitos da classe. “Já fazemos conciliação diuturnamente. A Justiça Federal fez acordo em 100 mil processos só no ano de 2011. Nós temos a cultura da conciliação, o fato de paralisarmos e não participarmos da Semana Nacional é uma medida de protesto para sermos ouvidos”, destacou a juíza federal.
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