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Capacidade de ajuda da Alemanha à zona do euro é limitada, diz Merkel

Alemanha não poderá assumir compromissos que não terá condições de honrar, disse hoje (25) a chanceler alemã, Angela Merkel. Em discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, ela declarou que a capacidade do país em ajudar a Europa a vencer a crise das dívidas soberanas é limitada. Apesar de ter lembrado que a […]
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Alemanha não poderá assumir compromissos que não terá condições de honrar, disse hoje (25) a chanceler alemã, Angela Merkel. Em discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, ela declarou que a capacidade do país em ajudar a Europa a vencer a crise das dívidas soberanas é limitada.

Apesar de ter lembrado que a Alemanha sempre defendeu o euro, a chanceler disse que a Europa perderá a credibilidade se o país não for capaz de cumprir suas promessas, como a contribuição ao futuro Mecanismo de Estabilização Financeira (MES) e ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (Fesf). O Fesf foi criado pelos europeus em 2010 para socorrer a Grécia, à beira da moratória, e depois ampliado para outros países em dificuldade financeira.

“Não se trata de não querer ser solidário, não podemos assumir um compromisso que não poderemos honrar”, disse. Na segunda-feira (23), a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu a injeção de mais recursos do bloco para ajudar os países mais fragilizados economicamente.

A chanceler ressaltou que a capacidade atual do FMI, de 250 bilhões de euros, e de seu substituto, o MES, dotado de 500 bilhões de euros, eram suficientes para enfrentar a crise. “Algumas pessoas dizem que é insuficiente, outros dizem que é necessário o dobro, outras o triplo”, declarou. Merkel evitou comentários sobre a proposta de coexistência dos dois mecanismos até 2013, o que aumentaria o poder de reação europeu à crise, como defendem diversos países do bloco e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A chanceler também disse, em entrevista a seis jornais europeus, que era absurdo prometer mais dinheiro sem combater os fatores que originaram a crise. “Nós, os alemães, também devemos ficar atentos a nossos recursos, nossas possibilidades não são ilimitadas. E isso não interessa a Europa”, ressaltou.

O MES deverá entrar em vigor em 2013. A estimativa é que Alemanha contribua com cerca de 8 bilhões de euros para o mecanismo, mas o montante ainda não foi confirmado pelo governo. No próximo dia 30, os representantes dos 27 países da União Europeia se reúnem em Bruxelas para discutir a aplicação de sanções contra estados deficitários e regras de disciplina orçamentária para não colocar em risco a estabilidade do bloco.

O encontro também discutirá mudanças nos tratados, que facilitaria a votação de novas medidas. A reunião também deverá efetivar a implantação dos mecanismos, mas a capacidade dos dois fundos (de atuar contra a crise) deverá ser reavaliada em março de 2012, segundo documento divulgado pela Comissão Europeia.

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