Câmara de Campo Grande espera novo prefeito com gás para resolver falta de espaço

O presidente da Câmara de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB), disse que ainda não sentou com o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) para falar sobre a situação dos 29 vereadores eleitos em Campo Grande e que não têm espaço suficiente para iniciar os trabalhos em 2013. A previsão é de que pelo menos 160 novos funcionários cheguem a […]

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O presidente da Câmara de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB), disse que ainda não sentou com o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) para falar sobre a situação dos 29 vereadores eleitos em Campo Grande e que não têm espaço suficiente para iniciar os trabalhos em 2013. A previsão é de que pelo menos 160 novos funcionários cheguem a Câmara com o aumento do número de vereadores.

O prédio atual abriga 21 vereadores e não tem espaço para as oito novas vagas. Siufi espera que o novo prefeito tenha bastante gás para resolver o problema. Ele disse que vai fazer um puxadinho do jeito que der e não descarta a possibilidade de alugar um outro prédio na região para receber os oito novos gabinetes.

Siufi acredita que a situação só ficará definida depois da eleição, já com o novo prefeito. Ele entende que a eleição do novo chefe do Executivo deve impulsionar a busca pela resolução do problema, visto que também será escolhido o novo presidente da Casa.

Eleito e reeleito presidente nos últimos quatro anos, Siufi ainda não sabe se concorrerá novamente a presidência, uma vez que, considera a função bastante desgastante. O presidente da Câmara prevê dificuldades financeiras para administrar a Câmara, tendo em vista que os vereadores não vão receber nada além dos 4,5% repassados pela prefeitura.

Siufi já declarou ao Midiamax que não há tempo para fazer as reformas pretendidas, no valor de R$ 500 mil. No projeto, ele pretendia fazer um novo estacionamento, aumentar a área do plenário, criar uma sala para a imprensa e melhorias gerais no prédio, que incluía uma acessibilidade maior. O presidente da Câmara acredita que a solução será improvisar e dividir o espaço existente. A Prefeitura de Campo Grande enfrenta uma briga judicial com os donos do prédio da Câmara, que acusam a administração municipal de ficar no prédio sem pagar aluguel.

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