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Cacique do Xingú convida comissão da OAB para participar do Kuarup

A advogada Tatiana Ujacow declarou ser um privilégio receber o convite e que isso demonstra os laços que a Comissão vem criando com os povos indígenas
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A advogada Tatiana Ujacow declarou ser um privilégio receber o convite e que isso demonstra os laços que a Comissão vem criando com os povos indígenas

Durante o evento da semana do índio, realizada pela AOB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul), a presidente Samia Roges Jordy Barbieri e a vice-presidente Tatiana Ujacow, da Copai (Comissão Permanente de Assuntos Indígenas) receberam o convite do cacique do Xingú, Faremá Kalapalo, para participarem das festividades do Kuarup. O ritual é uma tradição muito antiga dos indígenas do Parque do Xingú, realizado para homenagear os antepassados. Troncos de madeira – chamados Kuarup – são a representação concreta dos mortos, que são festejados de forma alegre e exuberante.

Para Tatiana, o convite é um privilégio, a partir do momento em que esse é um dos rituais mais importantes daquele povoado. “É uma honra receber um convite, porque para participar é preciso ter algum tipo de relação com as etnias, além de que o evento é uma tradição muito importante para os indígenas do Xingú”, afirmou. Para entrar no Xingú, é preciso ser convidado ou obter uma autorização especial da Funai.

A advogada explicou que a semana do índio, realizada pela seccional, teve como foco consolidar essa parceria com os povos indígenas, bem como quebrar o preconceito que ainda existe no Estado. “Mato Grosso do Sul abriga a segunda maior população do Brasil, com mais de 68 mil índios, de 13 etnias diferentes, que habitam 77 aldeias, em 26 municípios e ainda existe o preconceito”, ressaltou.

Outro fator importante enfatizado por Tatiana é que poucos profissionais do direito entendem a causa indígena e que esse tipo de mobilização se faz necessária. “Acredito na mudança dos jovens, dos operadores do direito, que desconhecem a causa e ainda falam em tutela. A gente não pode falar que eles são diferentes e eles não podem mais ser considerados incapazes. Precisamos ouvir mais os índios”, concluiu.

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