Brasileiros desistem de deixar a Faixa de Gaza após anúncio de cessar-fogo
O grupo de 20 brasileiros, que têm também nacionalidade palestina e vivem nas áreas de conflito na Faixa de Gaza, avisou hoje (21) ao Escritório do Brasil em Ramalá, na Cisjordânia, que pretende ficar na região. A decisão foi tomada logo após o anúncio de acordo de cessar-fogo feito pelo ministro das Relações Exteriores do […]
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O grupo de 20 brasileiros, que têm também nacionalidade palestina e vivem nas áreas de conflito na Faixa de Gaza, avisou hoje (21) ao Escritório do Brasil em Ramalá, na Cisjordânia, que pretende ficar na região. A decisão foi tomada logo após o anúncio de acordo de cessar-fogo feito pelo ministro das Relações Exteriores do Egito, Mohamed Kamel Amr, e pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
Porém, o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou à Agência Brasil que o Escritório do Brasil em Ramalá ficará em alerta para agir em caso de mudanças de planos dos brasileiros que têm dupla nacionalidade.
Pela manhã, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou, por meio de seu porta-voz, embaixador Tovar da Silva Nunes, que o governo brasileiro apoiará todos os que desejarem deixar as regiões de conflito.
Desde o fim de semana, o Itamaraty faz a mediação para a retirada provisória dos brasileiros que vivem na região de Gaza. A estratégia era levar o grupo por terra em direção ao Egito, considerado o único caminho possível. A retirada foi negociada a pedido dos brasileiros que se sentiam inseguros.
Nas áreas próximas à Faixa de Gaza vivem cerca de mil brasileiros. Nas regiões de Israel e da Palestina há aproximadamente dez mil. O Ministério das Relações Exteriores informou ter recebido apenas 20 pedidos de ajuda encaminhados pelos binacionais palestinos.
Os diplomatas brasileiros, que acompanham o assunto, aguardam a normalização da situação em Gaza e nas áreas próximas, após o anúncio de cessar-fogo. O acordo foi mediado por representantes dos Estados Unidos, do Egito e de mais de 50 países muçulmanos. Porém, os detalhes ainda não foram divulgados. O anúncio ocorreu no oitavo dia de bombardeios israelenses em Gaza.
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