O vereador (PPS) declarou nesta quarta-feira (12) durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande que votará a favor do congelamento do IPTU parar honrar um compromisso que fez durante a , quando foi candidato a vice-prefeito na chapa de Reinaldo Azambuja (PSDB).

Ele disse que não pretende ir contra nenhum administrador, mas avisa que será coerente quando votar. “O maior problema do IPTU é a falta de planejamento do executivo que não pode virar as costas para o contribuinte, que no fim fica com o ônus do pagamento”.

Ressaltando que Campo Grande tem uma dívida ativa tributária em R$ 1,2 bilhão e que, segundo ele, o IPTU arrecada R$ 200 milhões, R$ 10 milhões a mais com o aumento proposto – de 5,3%, apresentado pelo prefeito Nelson Trad Filho – a diferença deveria ser obtida ao se cobrar esta dívida.

“Podia-se recuperar esse valor de reajuste cobrando a dívida do grande contribuinte, indo atrás dele”, defendeu.

Para (PDT), a injustiça fiscal que justifica o aumento. “Defendo a formação de uma comissão permanente para fazer alíquota diferenciada. Infelizmente não há justiça social no IPTU e pessoas acabam penalizadas”.

Ponderado, Mário César disse que é preciso verificar se o congelamento não vai interferir na capacidade de investimento do município.

Já Airton Saraiva (DEM) pede que o prefeito eleito, Alcides Bernal (PP) vá até a Câmara Municipal dizer o que ele quer. “A gente quer que ele fale o que é melhor para poder votar em conjunto com o que ele acredita que será melhor para a cidade”.