Pular para o conteúdo
Geral

Arrependimento de servidor que recebeu propina motivou operação

A Operação Porto Seguro começou com o arrependimento de um funcionário público que aceitou R$ 300 mil para fazer um relatório favorável à Tecondi, empresa de contêineres que opera em Santos (SP). O funcionário Cyonil da Cunha Borges de Faria Jr., auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), fez a denúncia à Polícia Federal. […]
Arquivo -

A Operação Porto Seguro começou com o arrependimento de um funcionário público que aceitou R$ 300 mil para fazer um relatório favorável à Tecondi, empresa de contêineres que opera em Santos (SP). O funcionário Cyonil da Cunha Borges de Faria Jr., auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), fez a denúncia à Polícia Federal. Segundo o relato dele, o dinheiro foi oferecido por Paulo Rodrigues Vieira entre 2009 e 2010. Vieira é apontado pela PF como o principal articulador do esquema de venda de pareceres, o alvo da operação. Na época, ele era ouvidor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e conselheiro fiscal da Companhia Docas do Estado de (Codesp). A Tecondi precisaria do parecer favorável porque o TCU investigava se a empresa usava instalações portuárias que não estavam previstas na concorrência inicial da Codesp, feita em 1998. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

O auditor já escrevera um parecer em 2007 propondo a anulação do contrato por conta de irregularidades na licitação. Se o TCU acatasse o parecer, o contrato da Tecondi com a Codesp para operar o terminal de contêineres poderia ser anulado. O auditor do TCU disse à PF que não aceitou a oferta de R$ 300 mil, mas mesmo assim Vieira entregou-lhe dois pacotes com R$ 50 mil – um antes do parecer que fez e outro depois. Nesse parecer, ele escreveu: “No que toca à proposta inicial de anulação do contrato, algumas circunstâncias nos conduzem a entendimento diverso nessa oportunidade, notadamente os investimentos já realizados e em curso nas obras do terminal”. Arrependido, ele procurou a PF, devolveu o dinheiro e virou delator. Alberto Toron, que defende a Tecondi, diz que a investigação não compromete a empresa: “A licitação foi absolutamente lícita”.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Mais da metade dos eleitores não possuem ensino médio completo em MS

Trabalho home office

Empresas podem monitorar o home office? Entenda polêmica que gerou mil demissões no Itaú

Destaque do wrestling, Thamires Machado é flagrada no antidoping e fica fora do Mundial

olimpiadas

Hugo Calderano despacha alemão e avança à semifinal do WTT Champions de Macau

Notícias mais lidas agora

terenos contas

Em 5 anos, Câmara de Terenos só votou contas do prefeito uma vez; TCE-MS reprovou todas

Onde foram parar as lan houses? Empreendimento ainda tem ‘pé’ no passado, mas se reinventou

Idade média dos ônibus supera em mais de 3 anos limite exigido em contrato, acusa CPI

Ministério da Saúde cria comitês para monitorar implantação de terapia para AME no SUS

Últimas Notícias

Cotidiano

Campeonato Sul-Mato-Grossense: três jogos marcam disputa por vaga na zona de acesso

As equipes disputam posições na zona de acesso à Primeira Divisão de 2026

Emprego e Concurso

Seleção para técnico de enfermagem encerra inscrições na próxima semana

A seleção oferece quatro vagas em caráter temporário para atuação em unidades de saúde de responsabilidade de prefeitura municipal

Cotidiano

VÍDEO: Moradores denunciam homens que atearam fogo em terreno no São Conrado

Nas imagens é possível ver uma Volkswagen Saveiro próximo ao terreno quando o incêndio inicia

Cotidiano

FALA POVO: Grupo de rap Voz do Gueto garante música boa no Lageado

Grupo formado por pai e filhos canta sobre cultura na periferia