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Aperto no crédito não deve inibir vendas de veículos, diz Anfavea

Depois de registrar recuo de 0,8% nas vendas de veículos no primeiro trimestre (na comparação com os três primeiros meses de 2011), as montadoras instaladas no país projetam uma reação positiva do mercado. Apesar da queda nas vendas, não foi alterada a meta de crescimento do setor, de 4% a 5% este ano, segundo informou […]
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Depois de registrar recuo de 0,8% nas vendas de veículos no primeiro trimestre (na comparação com os três primeiros meses de 2011), as montadoras instaladas no país projetam uma reação positiva do mercado. Apesar da queda nas vendas, não foi alterada a meta de crescimento do setor, de 4% a 5% este ano, segundo informou o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini.

Na avaliação do executivo, com a expectativa de redução das taxas de juros praticadas pelo mercado e de redução da inadimplência, o comércio varejista de carros tende a crescer. “Nós entendemos que, com as medidas que o governo está tomando e que devem levar à redução dos juros, haverá uma recuperação e vamos ter ainda um bom ano”.

Ele citou dados divulgados hoje (5) pela Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) que apontam aumento do saldo da carteira de crédito para aquisição de automóveis, em fevereiro, de 6,6%, totalizando R$ 201,5 bilhões. Essa expansão, no entanto, mostra que o crédito ficou mais apertado e que está crescendo mais lentamente. Em fevereiro do ano passado, a taxa de expansão foi bem maior, 18,5%.

Os atrasos de pagamento das prestações dos carros, acima de 90 dias, atingiu 5,5% do total das operações de crédito, um acréscimo de 2,7 pontos percentuais sobre o saldo da inadimplência de fevereiro de 2011. Para Belini, a situação é mais confortável do que nos demais segmentos do comércio, porque, na média de todos os bens do mercado, a taxa ficou em 7,6%.

Sobre o novo regime automotivo, anunciado no âmbito do pacote de estímulo à indústria, o presidente da Anfavea observou que os efeitos na cadeia automobilística só serão sentidos no longo prazo, já que as novas regras irão vigorar no período de 2013 a 2017. Até o ano que vem, as empresas vão se preparar para se adaptar à nova regulamentação que, entre outras determinações, prevê aumento do índice de nacionalização dos componentes usados pela indústria automotiva.

Em março, a participação dos veículos importados no mercado atacadista ficou em 23,6%, ante 24,5% em fevereiro e 25,3% em janeiro. De janeiro a março, a indústria automobilística vendeu no mercado interno 818,4 mil veículos, 0,8% menos que em março do ano passado. De acordo com o balanço divulgado hoje (5) pela Anfavea, o nível de emprego do setor permaneceu estável em março, com uma base de 145,l mil trabalhadores, 3,9% maior que a verificada em março de 2011.

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