Atualmente, segundo o sindicato da categoria, os trabalhadores recebem apenas R$ 13 mensais como adicional pelo perigo da função. Salário médio dos vigilantes em MS é de R$ 726.

Trabalhadores da vigilância de estabelecimentos como bancos, órgãos públicos federais, hipermercados, shoppings, comércios e de transportes de valores fazem manifesto nesta manhã nas cidades de Campo Grande, e Naviraí com o objetivo de melhoria salarial e benefício de auxílios, principalmente pela periculosidade da função.

Atualmente o valor de “risco de vida” recebido pelos trabalhadores da área é de 2%, que soma apenas R$ 13 no salário, de acordo com o presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância e Transporte de Valores de Campo Grande e Região (SEESVIG), Celso Adriano Gomes.

No Estado existem aproximadamente 7.200 vigilantes e em Campo Grande 1.300 que recebem por volta de R$ 726. Já o trabalhador do transporte de valores possui média salarial de R$ 930.

De R$ 726, o sindicato quer que o salário suba para R$ 839 com 30% de acréscimo de risco de vida. Dos R$ 930 recebidos pelos vigilantes de transporte de valores, a categoria reivindica aumento na faixa dos R$ 1.300.

Os auxílios propostos pelos trabalhadores são de 30% de adicional de risco, R$ 13 de ticket alimentação ao dia, plano de saúde, jornada mensal de 176 horas que hoje está em 192, 50% de hora extra aos sábados e 100% aos domingos e feriados e gratificação de R$ 180 além do piso. As negociações ocorrem entre o SEESVIG e Sindicato Patronal.

“Os vigilantes estão expostos ao risco em defesa do cidadão, patrimônio e vida própria. Um exemplo de risco foi o assalto no HSBC nesta semana”, comentou o presidente do SEESVIG.